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Deputado defende sanções comerciais contra Israel

Congresso em Foco

15/1/2009 | Atualizado às 21:52

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Presidente do Parlamento do Mercosul, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) defendeu hoje (15) que o Brasil aplique sanções comerciais ao Estado de Israel como resposta aos ataques militares contra civis palestinos na Faixa de Gaza. O petista diz que, como Israel insiste em desrespeitar resoluções da ONU em favor do cessar-fogo, outros países também deveriam impor as restrições.

"Para forçar um cessar-fogo efetivo, e inclusive evitar novos ataques no futuro, Israel deveria ser alvo de sanções econômicas imediatas pelos demais países e pelos blocos da comunidade internacional. O que vemos até agora são as resoluções da ONU sendo ignoradas, enquanto o massacre continua", alega o parlamentar paranaense. Ao Congresso em Foco, Dr. Rosinha admitiu que será "difícil" seus pares acatarem a proposta, mas o debate sobre o assunto já é válido.

"É um debate necessário, que deve ser feito. É difícil que a proposta seja aceita, e só será se vier de fora para o Congresso, se a comunidade pressionar. A sociedade civil tem discutido muito pouco os assuntos internacionais", avaliou, lembrando que os parlamentares de origem judaica – o judaísmo é a religião predominante em Israel – barrariam a proposta. "Além disso, a comunidade judaica é muito poderosa no mundo, e manda em boa parte do sistema financeiro mundial."  

O deputado diz que atuará contra a aprovação do acordo de livre-comércio entre o Mercosul e Israel, que foi assinado em dezembro de 2007 e tramita no Congresso Nacional. "O texto atual da Constituição brasileira não permite que o Legislativo venha a vetar um acordo, mas podemos deixá-lo simplesmente na gaveta ou, no caso específico deste com Israel, podemos inserir limitadores."

Na defesa de seu posicionamento, Dr. Rosinha menciona o artigo da escritora e jornalista Naomi Klein publicado no jornal britânico The Guardian. Naomi compara a ocupação israelense em Gaza – território habitado por palestinos há cerca de 40 anos – à extinta política de segregação racial da África do Sul, conhecida como apartheid. O texto suscita a hipótese de que haja contra Israel uma reação da comunidade internacional semelhante à que impôs bloqueios comerciais ao país africano – o que provocou, duas décadas atrás, a evasão de empresas em razão das sanções.

"Com esse verdadeiro genocídio que está sendo feito, a melhor coisa é um boicote comercial", reafirmou o deputado petista.

Dr. Rosinha lembra ainda que, desde 27 de dezembro, depois de três semanas de ataques, as tropas israelenses já mataram mais de mil palestinos, e feriram outros quatro mil – dos quais 40% seriam civis, de acordo com “fontes médicas da Faixa de Gaza”. (Fábio Góis)

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