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Manchetes dos jornais - 5out2008

Congresso em Foco

5/10/2008 6:35

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Folha de S. Paulo

Marta e Kassab vão disputar o segundo turno, diz Datafolha

A petista Marta Suplicy, 63, e o democrata Gilberto Kassab, 48, devem sair hoje das urnas como os dois candidatos que disputarão no próximo dia 26 a responsabilidade de comandar até 2012 a maior prefeitura do país. Pesquisa Datafolha mostra a ex-prefeita na frente, com 36% das intenções de votos válidos (excluídos brancos e nulos). Kassab, o segundo, tem 30%, nove pontos percentuais de dianteira em relação a Geraldo Alckmin (PSDB), a quem superou na reta final.

Na simulação de segundo turno, Kassab bate Marta por 50% a 41%. A disputa das próximas três semanas deve se transformar em uma prévia do embate presidencial de 2010 entre o PT e a aliança PSDB-DEM. A vitória tanto de Marta quanto de Kassab levará a cidade a ter, pela primeira vez em 12 anos, um prefeito que já ocupou a cadeira antes.

Hoje, 130,6 milhões de eleitores de 5.563 municípios estão aptos a ir às urnas para escolher prefeitos, vices e vereadores entre 379 mil candidatos.

PT é favorito nos municípios da Grande SP

Na Grande São Paulo, o PT é hoje favorito para vencer nos municípios mais ricos e com mais de 100 mil eleitores. Entre as 16 maiores cidades da região, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece com chances de sair vitorioso em dez. Em sete delas, tenta se manter no poder com candidatos à reeleição ou com políticos apoiados pelos respectivos atuais prefeitos.

Das dez cidades mais ricas da Grande São Paulo, o PT deve ser derrotado em três: Mogi das Cruzes, pelo DEM; Barueri, pelo PMDB; e Itaquaquecetuba, pelo PR. Respectivamente, nos dois últimos casos, os atuais prefeitos Rubens Furlan e Armando da Farmácia são candidatos à reeleição.

Em Mauá, Carapicuíba e São Bernardo do Campo, o PT disputa como oposicionista. Nos três municípios, tem chances de vitória em primeiro turno. Em São Bernardo, o êxito teria um gosto especial por se tratar da cidade onde o presidente Lula tem residência e vota.

Desde 1996, o maior município do ABC paulista não vivencia uma eleição tão disputada. O PT só venceu em São Bernardo uma vez, em 1988. Neste ano o candidato do PT, Luiz Marinho, começou a corrida eleitoral em terceiro lugar, mas chega à reta final como favorito.
Seu principal adversário é o deputado estadual Orlando Morando (PSDB), que conta com o apoio do atual prefeito, Willian Dib (PSB). Até meados de agosto, o tucano aparecia na frente nas pesquisas, mas foi superado pelo candidato do PT.

Gabeira e Crivella têm chance de ir ao 2º turno

O candidato do PMDB à Prefeitura do Rio, Eduardo Paes, chega ao dia da eleição com 33% dos votos válidos (excluindo indecisos, brancos e nulos) -13 pontos a mais em relação ao adversário mais próximo.

Pesquisa Datafolha mostra que o candidato do PV Fernando Gabeira atingiu 20% dos votos válidos -estando em linha ascendente há um mês, período em que cresceu dez pontos- e ultrapassou Marcelo Crivella (PRB), que aparece com 19% dos votos válidos.

Os dois candidatos continuam tecnicamente empatados em segundo lugar. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, a vaga para enfrentar Paes sairá de uma disputa apertada. Gabeira pode ter entre 18% e 22% dos votos. Crivella pode ter entre 17% e 21%. Mas Crivella perdeu sete pontos em um mês.

Na comparação com o levantamento anterior, Gabeira oscilou um ponto para cima (passou de 19% para 20% dos válidos), e Crivella, dois para baixo (foi de 21% para 19%). Paes manteve-se com 33%.

Um dado importante é o percentual de eleitores que conhecem o número do candidato em que pretendem votar -56% dos ouvidos disseram corretamente o número de seu candidato, mas a taxa de conhecimento é maior entre os eleitores de Paes e Crivella (63% cada um) que os de Gabeira (54%).

Lacerda cai 5 pontos e Quintão sobe 8; chance de 2º turno aumenta

Com 48% dos votos válidos, o candidato Marcio Lacerda (PSB), da aliança articulada em Belo Horizonte pelo governador tucano Aécio Neves e pelo prefeito petista Fernando Pimentel, caiu cinco pontos na reta final, segundo pesquisa Datafolha realizada sexta e ontem. Para o instituto, com esse resultado não é possível afirmar se haverá segundo turno.

O peemedebista Leonardo Quintão subiu oito pontos percentuais em relação à pesquisa anterior. Tem 35% dos votos válidos. Se houver um novo turno, será ele o rival de Lacerda.

Na contabilidade dos votos válidos para a divulgação dos resultados oficiais dos pleitos, a Justiça Eleitoral exclui os brancos, nulos e as abstenções.

A indefinição em relação ao segundo turno se deve à margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento, em parceria com a TV Globo, ouviu 1.761 eleitores.

Jô Moraes (PC do B) caiu na pesquisa, de 13% para 10% dos voto válidos. No segundo turno, segundo o Datafolha, Lacerda aparece com 47% das intenções de voto, enquanto Quintão tem 42% das preferências.

Manuela e Maria do Rosário empatam em 2º; José Fogaça lidera com 41%

As candidatas Maria do Rosário (PT) e Manuela D'Ávila (PC do B) chegam em empate técnico à eleição de hoje para prefeito de Porto Alegre, mas a petista aumentou de dois para quatro pontos percentuais a vantagem sobre a adversária.

É o que revela pesquisa Datafolha concluída ontem, na qual o candidato à reeleição José Fogaça (PMDB) aparece na liderança, com 41% dos votos válidos (excluindo indecisos, brancos e nulos), e tem vaga praticamente assegurada no segundo turno.

Fogaça é seguido pelos deputados federais Maria do Rosário (21%), Manuela (17%), Luciana Genro (PSOL, 9%) e Onyx Lorenzoni (DEM, 7%).

O Datafolha ouviu 1.779 eleitores ontem e anteontem. A margem de erro de dois pontos percentuais estabelece o empate no limite entre as candidatas do PT e do PC do B. Rosário pode ter de 19% a 23%. Manuela, de 15% a 19%. Por isso, é mais provável que a petista esteja à frente da concorrente.

Levantamento do Datafolha divulgado na quarta-feira mostrava Fogaça com 39%, Rosário com 22% e Manuela com 20% dos votos válidos.

A pesquisa mostra, nas simulações de segundo turno, Fogaça com 52% e Rosário com 35%. Contra Manuela, o prefeito teria 52% e ela, 32%.

Petista confirma liderança e pode vencer hoje

O candidato do PT João da Costa manteve a liderança na disputa à Prefeitura de Recife e pode vencer hoje as eleições. A nova pesquisa Datafolha, realizada ontem e anteontem, mostra que o petista tem 52% dos votos válidos.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Costa teria, portanto, entre 50% e 54% dos votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos). Para se eleger, necessita de 50% mais um voto, ao menos.

O principal adversário do petista, Mendonça (DEM), tem 23% dos votos válidos. Raul (PMDB) aparece com 14%, seguido de Cadoca (PSC), com 8%, Edilson Silva (PSOL), 3%, e Katia Telles (PSTU), 1%. Roberto Numeriano (PCB) não atingiu 1% dos votos válidos.

Em comparação à pesquisa anterior, realizada pelo Datafolha nos dias 29 e 30 de setembro, João da Costa, que está com a candidatura sub judice, tinha os mesmos 52%. Mendonça tinha 25%, Raul, 13%, e Cadoca, 9% dos válidos.

Com Rezende, Goiânia pode eleger o prefeito mais velho

Com o apoio do PT e até do ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), deve ser reeleito hoje e já se credencia para a disputa do governo do Estado em 2010.

Na contramão de grandes cidades como Curitiba e Porto Alegre, onde jovens podem consolidar o poder, Goiás provavelmente vai reeleger o prefeito mais velho das capitais: entre todos os candidatos, Rezende, 74, só é mais jovem do que Paulo Maluf (PP-SP), 77.

Ex-governador por dois mandatos e ex-ministro da Justiça e da Agricultura, o candidato à reeleição manteve nas pesquisas eleitorais pontos suficientes para evitar o segundo turno.

Íris Rezende foi prefeito de Goiânia pela primeira vez há 42 anos -um após o nascimento do atual prefeito mais bem avaliado pelo Datafolha, o curitibano Beto Richa (PSDB). Em Porto Alegre, a candidata Manuela D'Ávila (PC do B), de 27 anos, está entre os líderes.

41 capitais e cidades grandes devem ter vencedor no 1º turno

Em 17 capitais e 24 cidades com mais de 200 mil eleitores a eleição deve ser concluída hoje, sem a necessidade de segundo turno.
Esse era o prognóstico visível ontem, de acordo com pesquisas eleitorais divulgadas até o início da tarde para o grupo dos 79 municípios mais importantes do país.

O G79 inclui 26 capitais (Brasília não tem prefeito nem eleição hoje) e as 53 cidades com mais de 200 mil eleitores. Hoje, 46 prefeitos disputam a reeleição nesse universo composto por localidades que abrigam 46.819.495 eleitores, o equivalente a 36,4% do total dos habilitados a votar.

De acordo com os levantamentos eleitorais, PMDB, PT e PSDB são os três partidos com mais chances de obterem hoje o maior número de vitórias nos grandes centros. Essas três siglas têm, somadas, 29 candidatos à reeleição. Desses, 17 podem liquidar a disputa já no primeiro turno.

Segundo a legislação, nos municípios com mais de 200 mil eleitores só vence a eleição no primeiro turno o candidato que conquistar pelo menos 50% mais um do total dos votos válidos -a soma dos votos dados apenas aos candidatos, excluindo-se, portanto, os brancos e os nulos. Em todas as outras cidades, vence quem tiver o maior número de votos em turno único hoje.

Seria mais difícil governar se PT tivesse feito Carta, diz Lula

Vinte anos depois de votar contra o texto final da Constituição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica as "soluções mágicas" propostas pelo PT em 1988. "O PT chegou ao Congresso com uma proposta de Constituição pronta e acabada [com] que, se fosse aprovada, certamente seria muito mais difícil governar do que hoje", disse Lula à Folha, em entrevista por e-mail. Lula não vê urgência em fazer mais alterações na Carta Magna, mesmo tendo encaminhado neste ano duas propostas de reforma -política e tributária- ao Congresso: "Não acho que haja necessidade de reformas emergenciais".

FOLHA - Em 1987, chegaram ao Congresso mais de 72 mil formulários com sugestões da população para a nova Constituição. O sr. se recorda de algum desses textos?

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA - Acredito que fizemos uma Constituição extremamente avançada. É bem possível que a principal razão disso tenha sido a participação popular, como jamais houve na história deste país. Eu lembro das milhares de pessoas que circulavam dentro da Câmara e do Congresso Nacional, fazendo reuniões com todos os líderes, entregando cartas e propostas, fazendo pressão. Conseguimos retratar na Constituição um pouco da cara do que a sociedade pensava naquele momento, sobretudo a sociedade organizada. Acho que isso foi extremamente importante para o país, porque ela está hoje balizando e garantindo que a gente tenha o maior período de democracia contínua no Brasil.

FOLHA - Há alguma proposta que surgiu ao longo da Constituinte e que ainda pretende implementar no governo? O fato de alguns dos pleitos serem muito semelhantes aos de hoje é sinal de que nem tudo mudou da forma como o povo gostaria?

LULA - Nós colocamos na Constituição uma série de princípios e compromissos para a sociedade brasileira alcançar e, nestes 20 anos, já evoluímos bastante na direção de concretizá-los, sobretudo na economia e nos direitos sociais. Avançamos bastante como país, mas ainda precisamos avançar mais. No entanto, isso não depende de um decreto ou de uma lei, e sim das possibilidades de o país ter condições de cumprir a Constituição totalmente. Mas eu penso que tudo que nós alcançamos até agora foi fruto da participação da sociedade naquela Constituinte.

Carta tem "custo" político de 1.609 novos municípios

Vinte anos e 1.288 novos municípios depois, a Constituição de 1988 continua dando margem à proliferação de mais cidades independentes no Brasil, com todo o custo envolvido para manter prefeitos, secretários, vereadores e estruturas administrativas.

As Assembléias Legislativas de 24 Estados do país têm hoje pelo menos 806 pedidos para a criação de novos municípios, segundo a CNM (Confederação Nacional dos Municípios). Se fossem aprovados, o Brasil passaria a ter 6.371 cidades e cerca de 59 mil vereadores.

Segundo levantamento do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), boa parte das prefeituras já existentes no país tem um "custo político" apenas suportável pelo fato de receberem repasses de verbas da União.

De acordo com o estudo, feito com base em dados oficiais enviados por 5.000 municípios à STN (Secretaria do Tesouro Nacional), existem no Brasil 1.609 prefeituras que têm um "custo político" superior a 25% de suas receitas líquidas.

Entram no chamado "custo político" calculado pelo Iedi os seguintes itens: o total de gastos com o Legislativo; despesas relacionadas ao Judiciário; 30% dos gastos administrativos, incluindo salários de prefeitos, secretários e funções comissionadas; e 10% da despesa com "encargos especiais".

O Estado de S. Paulo

Ibope aponta Marta e Kassab no segundo turno em S. Paulo

Os 8,2 milhões de eleitores da maior cidade do Brasil que vão hoje às urnas para definir quem administrará São Paulo terão de votar novamente em três semanas e escolher entre Marta Suplicy (PT) e Gilberto Kassab (DEM).

Pesquisa Ibope aponta que o candidato do DEM à prefeitura chegou a 27% das intenções de voto, abrindo dez pontos de vantagem sobre o tucano Geraldo Alckmin e, com isso, credenciando-se a uma vaga no segundo turno contra a candidata do PT, que tem 35% das preferências.

Depois de largar em desvantagem, em julho, Kassab ultrapassou Alckmin há duas semanas, acirrando a disputa a tal ponto que ontem, véspera da eleição, todos os três principais concorrentes estavam nas ruas, sob chuva, em busca de votos.

Eleição mobiliza hoje 129 milhões para escolher 5.563 prefeitos

Cerca de 129 milhões de brasileiros estão convocados para ir às urnas hoje e escolher 5.563 prefeitos e 52.137 vereadores. Totalmente informatizada desde 2000, a eleição terá neste ano um projeto-piloto em três municípios pequenos, que testarão a votação biométrica, que identifica os eleitores pela impressão digital. A idéia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é estender essa tecnologia para todo o País dentro de 10 anos, impedindo que uma pessoa vote no lugar de outra.

A votação biométrica ocorrerá em São João Batista (SC), Colorado D?Oeste (RO) e Fátima do Sul (MS). Em cada um desses locais votam cerca de 15 mil eleitores.

O chefe do cartório de São João Batista, Ayrton Moraes Teixeira, destaca a utilidade do cadastramento biométrico da população: "Além do ganho em segurança, o cadastro tende a virar um projeto de todos os órgãos federais e estaduais de identificação única."

O presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, disse esperar uma eleição tranqüila para hoje, apesar de o tribunal ter aprovado o envio de tropas federais para 461 municípios, em 11 Estados, com o objetivo de reforçar a segurança. O custo da operação já foi repassado ao Ministério da Defesa. Grande parte das tropas ficará no Rio, onde traficantes e integrantes de milícias ameaçaram eleitores, políticos e jornalistas.

Cola é recomendável, celular está vetado

A novidade para quem for votar hoje é a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir os eleitores de entrar na cabine de votação com máquinas fotográficas, filmadoras e celulares. O objetivo é proteger os cidadãos de ameaças de milícias ou candidatos, que poderiam usar as imagens para checar quem seguiu as suas ordens.

Por lei, todos os brasileiros alfabetizados, entre 18 e 70 anos, são obrigados a votar - só não haverá eleição no Distrito Federal, em Fernando de Noronha e no exterior. Devem comparecer aos seus locais de votação com título de eleitor ou documento oficial com foto, das 8 às 17 horas. Recomenda-se levar uma "cola" com os números dos candidatos.

Quem não justificar a ausência ou se a explicação não for aceita pagará multa e ficará impedido de inscrever-se em concurso público, obter passaporte, entre outras limitações.

O formulário pode ser baixado no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou obtido em pontos de votação. Em São Paulo, dúvidas de última hora são esclarecidas pelo próprio TRE, no número 2858-2100, ou nos endereços eletrônicos www.tre-sp.gov.br e www.tse.gov.br.

São Caetano deve reeleger petebista hoje

Único dos sete municípios do ABC - berço do PT - onde o partido jamais conseguiu esboçar a mínima possibilidade de vencer uma eleição, São Caetano do Sul deve ter a sétima vitória consecutiva do PTB. Hegemônica na cidade desde de 1982, a legenda deve reeleger o prefeito José Auricchio Júnior. Pesquisa Ibope Inteligência/Diário Grande ABC, realizada entre 19 e 21 de setembro, indica 72% das intenções de voto em seu favor.

Auricchio tem o apoio de 18 dos 24 partidos da cidade. Jayme Tortorello, do PT, e Horácio Neto, do PSOL, são os coadjuvantes - 8% e 6% das intenções de voto, respectivamente. Na Câmara, 160 candidatos disputam 12 vagas. Auricchio espera que seu grupo eleja os 12 vereadores.

Em Santo André, PT conta até com vice da Força para tentar manter hegemonia

Várias novidades marcam a eleição deste ano em Santo André, apesar de o Partido dos Trabalhadores ter grandes chances de emplacar a quarta vitória consecutiva na corrida pela prefeitura. O candidato Vanderlei Siraque, do PT, que pela primeira vez na história conseguiu o apoio de mais nove partidos , lidera com folga todas as pesquisas de intenção de voto publicadas até aqui, mas para isso os petistas também têm pela primeira vez um vice de outro partido: Cícero Firmino, o Martinha, do PDT, presidente licenciado do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá.

Desde 1982, quando disputou e perdeu a primeira eleição com Celso Daniel (prefeito assassinado em 2002), o PT sempre apresentou chapa pura. Agora, o vice de Siraque representa mais que a aliança com o PDT. Trata-se, na prática, da união entre CUT e Força Sindical, corrente à qual Martinha é filiado e da qual é um dos líderes.

Disputam com Siraque os votos dos 533.428 eleitores de Santo André quatro concorrentes: o médico e vereador em primeiro mandato Aidan Ravin (PTB), o ex-prefeito Newton da Costa Brandão (PSDB), que já governou a cidade em três mandatos (1969 a 1972, 1983 a 1988 e 1993 a 1996) e foi deputado estadual, o advogado Raimundo Taraskevicius Sales, do DEM, que tem a maior coligação, unido a outros 10 partidos , e o professor universitário e ex-vereador Ricardo Alvarez (PSOL), que tem o apoio da família do ex-prefeito Celso Daniel.

Em Diadema, Filippi tenta fazer sucessor

Depois do susto de 2004, quando o prefeito José de Filippi Júnior se reelegeu com apenas 554 votos de diferença (em um colégio de mais de 220 mil eleitores), contra o tucano José Augusto da Silva Ramos, o PT de Diadema decidiu não brincar com a sorte e foi buscar um peso pesado para a chapa comandada pelo deputado estadual Mário Reali: o candidato a vice é o primeiro prefeito da história do PT, Gilson Menezes, que governou a cidade duas vezes - a segunda pelo PSB, na única eleição em que o time de Lula foi derrotado na cidade desde 1982.

Osasco tem disputa dura entre petistas e tucanos

Em Osasco, na Grande São Paulo, a disputa entre PT e PSDB é uma das mais acirradas do Estado. O candidato tucano Celso Giglio tenta voltar ao cargo que perdeu em 2004 para o candidato do PT, Emídio de Souza, que busca a reeleição. Foi a primeira vez que o PT chegou à prefeitura do sexto maior colégio eleitoral de São Paulo, com 513.346 eleitores. O partido considera importante manter Osasco para assegurar a hegemonia petista na Grande São Paulo.

No último final de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi à cidade para ajudar a campanha de Emídio. O prefeito não esconde que deve muito de sua gestão aos recursos liberados pelo governo federal. A eleição de hoje marca também uma disputa pessoal entre os dois políticos. Na eleição passada, Emídio ganhou de Giglio no segundo turno com 52,6% dos votos contra 47,4% do tucano.

Reeleição prevalece nas capitais

A continuidade de poder será uma das marcas registradas das eleições municipais de 2008. A grande maioria dos prefeitos candidatos à reeleição nas capitais brasileiras lidera as pesquisas de intenção de voto. Dos 20 prefeitos que podem conquistar um novo mandato, 17 aparecem na frente dos adversários e 13 deles podem decidir a disputa já no primeiro turno.

Outros dois candidatos à reeleição também devem chegar ao segundo turno, porém, atrás dos seus concorrentes. Apenas em Manaus, o atual prefeito, Serafim Corrêa, deve ficar fora da disputa.

Além disso, mais dois situacionistas - apoiados por prefeitos que não podem concorrer novamente - também aparecem como favoritos. Em Recife, João da Costa, apoiado pelo prefeito João Paulo Lima, lidera as pesquisas. Em Belo Horizonte, Márcio Lacerda, com aval do prefeito Fernando Pimentel, aparece em primeiro.

Assim, deverão ser reeleitos os prefeitos Raimundo Angelim (Rio Branco), Cícero Almeida (Maceió), Luizianne Lins (Fortaleza), João Coser (Vitória), Íris Rezende (Goiânia), Nelson Trad (Campo Grande), Ricardo Coutinho (João Pessoa), Beto Richa (Curitiba), Silvio Mendes (Teresina), Roberto Sobrinho (Porto Velho), Iradilson Sampaio (Boa Vista) e Edvaldo Nogueira (Aracaju).

Em Palmas, onde a eleição acontece em turno único por ser uma cidade com menos de 200 mil eleitores, Raul Filho aparece liderando as pesquisas e também pode ser reeleito.

Planalto acompanhará apuração

Depois de votar em São Bernardo do Campo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcará de volta para Brasília, de onde vai acompanhar a apuração das urnas em todo o País. Terá a assessoria especial do ministro José Múcio (Relações Institucionais), que vai montar, no anexo do Palácio do Planalto, um gabinete de acompanhamento dos resultados eleitorais. Múcio vai monitorar as informações e repassar ao presidente os dados politicamente mais significativos.

O presidente poderá telefonar para alguns candidatos, principalmente aqueles que saírem vitoriosos no primeiro turno. Alguns telefonemas terão outra serventia: um agrado aos políticos da base incomodados com alguns dos resultados eleitorais, principalmente nos lugares onde o presidente participou ativamente da campanha. "O governo quer agir rápido, para evitar feridas abertas depois das derrotas", disse um assessor palaciano à reportagem.

Jornal do Brasil

Procura-se um síndico

Mais de 128 milhões de eleitores brasileiros (4,5 milhões na capital carioca) vão escolher hoje seus vereadores e prefeitos. No Rio, em especial, o voto ajudará a definir um nome que administre a cidade como uma espécie de síndico –um gestor capaz de desfazer o estado atual de desordem em áreas essenciais, como transporte, saúde e urbanismo. Nesta edição especial, um guia para o eleitor na hora de votar e o prognóstico das pesquisas no interior do Estado e no país.

Ajustes frearam direitos sociais

As comemorações, hoje, dos 20 anos da Constituição reacendem, na cena política, a discussão sobre as conquistas dos chamados direitos sociais. Direitos que, segundo especialistas, ficaram em segundo plano diante do esforço dos governos para sustentar a política fiscal do país.

Correio Braziliense

Onda reeleitoral vai varrer o país

Uso da máquina ou eleitor satisfeito por uma boa administração? Prefeitos candidatos e seus indicados têm chance real de vitória, ainda que no segundo turno, em 24 das 26 capitais brasileiras.

O Globo

Quem vai dar jeito nisso?

Ao fim de 16 anos de gestão o grupo de Cesar Maia (DEM) os eleitores do Rio de Janeiro votam hoje para escolher quem pode melhorar a vida dos cariocas e o caos no trânsito, conter a favelização, elevar a qualidade dos serviços de transporte, saúde e educação são apenas alguns desafios que esperam o próximo prefeito.

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