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Revista diz que guerrilha chegou ao governo brasileiro

Congresso em Foco

31/7/2008 | Atualizado às 20:36

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A edição 787 da revista semanal colombiana Cambio informa que a influência das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) já “chegou até as mais altas esferas” do governo federal, ao PT, a alguns líderes políticos e até ao Judiciário brasileiro. Veiculada hoje (31) também na versão on-line da revista, a reportagem diz que a informação foi obtida por meio de supostas mensagens de correio eletrônico do ex-porta-voz internacional da narcoguerrilha Raúl Reyes – morto por tropas colombianas, em solo equatoriano, em 1º de março. 

Intitulada “El ‘dossier’ brasileño”, a matéria da capa é ilustrada por fotos de figuras como o ex ministro José Dirceu, o chanceler Celso Amorim, o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, o assessor de Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e a deputada distrital Érika Kokay (PT-DF). Na capa, a revista é estampada por foto em que os presidentes Lula e Alvaro Uribe, da Colômbia, conversam, durante visita que o petista fez àquele país.

A Cambio afirma que os arquivos encontrados no computador de Reyes são usados "seletivamente" pelo governo colombiano, e teriam servido para "colocar em contradição" os presidentes Hugo Chávez (Venezuela) e Rafael Correa (Equador), ambos hostis ao governo de Álvaro Uribe. Ainda segundo a revista, a articulação teria sido feita com o Brasil "por debaixo da mesa", de forma camuflada, para não comprometer Lula – que teria se mostrado mais "hábil" e menos "combativo" em relação à Colômbia.

Segundo o periódico, nos e-mails de Reyes foram encontradas menções a "cinco ministros, um procurador-geral, um assessor especial da Presidência, um vice-ministro, cinco deputados, um vereador e um juiz superior" brasileiros, que teriam tido participação no projeto de expansão das Farc.

"A expansão das Farc na América Latina não incluiu apenas funcionários dos governos de Venezuela e Equador, mas também comprometeu importantes dirigentes, políticos e altos membros do PT", destaca trecho da reportagem, que teria tido acesso a 85 mensagens de Reyes registradas entre 1999 e 2008, enviadas e respondidas pelo líder histórico e número um da guerrilha, Manuel Marulanda, o "Tirofijo" (na verdade, Pedro Antonio Marín, que morreu doente neste ano).

A reportagem diz ainda que o chamado "dossiê brasileiro" revela a "importância" do Brasil, como líder continental, "na agenda externa das Farc (...) para dar suporte à agenda continental da guerrilha", e mostra que o grupo aproveitou o contexto ensejado pela chegada do PT ao poder, em 2003 (eleição de Lula à Presidência da República), para chegar "às mais altas esferas do governo".

Não foram encontrados e-mails enviados por brasileiros a integrantes das Farc – o que põe em xeque a veracidade das suposições. O Palácio do Itamaraty questionou as informações da revista e informou desconhecer qualquer tipo de envolvimento de seus membros com a guerrilha. Já o Palácio do Planalto preferiu não se pronunciar. (Fábio Góis)    

Leia aqui a matéria da revista Cambio

Matéria atualizada às 18:46.

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