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Congresso em Foco
9/5/2008 | Atualizado às 19:23
Em entrevista coletiva concedida há pouco, o senador João Pedro (PT-AM) informou que apresentará à CPI Mista dos Cartões Corporativos, na próxima terça-feira (13), um requerimento para que o assessor do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) André Fernandes preste depoimento sobre o vazamento do “dossiê anti-FHC” para a imprensa. Ontem (8), reportagens veiculadas no Jornal Nacional e na Folha Online informaram que André Fernandes protagonizou com o secretário de controle interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes, a troca de e-mails que continham o suposto dossiê.
"O meu requerimento é no sentido de convocar o senhor André para esclarecer todos esses fatos e contribuir no sentido da CPI apresentar proposituras que possam esclarecer, não só para o Senado, mas para a sociedade brasileira, os fatos que levaram à instalação desta investigação", explicou o senador.
Para o deputado, Alvaro Dias se contradisse em mais de uma vez ao alegar ter visto o dossiê “nos corredores do Senado”. Segundo Pedro, existe a possibilidade de Alvaro ter tomado conhecimento antes mesmo do vazamento. “Penso que o senador precisa dar explicações oficiais, deve fazer esclarecimentos no âmbito do Senado, ou – não descarto – até mesmo no âmbito da CPI”, declarou.
O deputado disse ainda que “não tem por que” a ministra Dilma ser novamente convocada a prestar depoimento, desta vez pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, de acordo com requerimento apresentado ao colegiado pelo líder do PSDB na Casa, Arthur Virgílio (AM). “A oposição já perdeu uma vez [na audiência de Dilma na Comissão de Infra-Estrutura] e vai perder de novo”, vaticinou Pedro, diante da hipótese de que a comissão aprove o requerimento.
João Pedro sugeriu ainda que seja promovida uma "acareação" dos dois técnicos envolvidos na troca de e-mails que resultaram no vazamento do dossiê para a imprensa. Mas ponderou que é preciso que sejam concluídos "todos os procedimentos" nos órgãos envolvidos com as investigações sobre gastos com cartão corporativo (Polícia Federal, CPI e a própria sindicância instaurada na Casa Civil). (Fábio Góis)
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