Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
9/5/2008 11:55
O ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado em 2005, José Dirceu (PT), nega em nota divulgada nesta manhã (9) seu envolvimento ou ligação com o secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires. O funcionário da pasta é acusado de vazar o dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Dirceu afirma que a acusação é "totalmente inverossímil".
"Destaco e protesto contra a prática, tornada corriqueira mesmo quando totalmente inverídica, das manchetes dos jornais e do noticiário em geral que de maneira torpe e grosseira, vinculam meu nome aos acontecimentos a partir do fato de que o funcionário foi requisitado por mim", contesta o ex-ministro.
Dirceu afirma que Aparecido não seu nem meu aliado, "nem meu ex-assessor, e nem homem de Dirceu como registrado em manchete de um jornal". (Lúcio Lambranho)
Leia a íntegra da nota de Dirceu:
Estou sendo solicitado, praticamente por toda a mídia, a falar sobre o vazamento ilegal dos e-mails trocados entre o secretário do Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, e André Eduardo Fernandes da Silva, assessor do senador tucano Álvaro Dias (PR). Como há 5 anos requisitei José Aparecido, funcionário de carreira do TCU (Tribunal de Contas da União) para prestar serviços na Casa Civil e ele ali foi mantido pela ministra Dilma Rousseff, todo o noticiário sobre esse vazamento faz referências a meu nome.
Profissional competente, sério e correto, José Aparecido, durante os 30 meses em que fui ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República deu provas de seu profissionalismo e espírito público. Parece-me, assim, totalmente inverossímil que um petista histórico como a imprensa registra, envie para um senador da oposição, via um assessor, documento com dados que seriam usados contra o governo e seu partido, como o foi durante esses dois últimos meses em campanha da mídia e da oposição sobre o chamado 'dossiê' e o uso dos cartões corporativos. Registro que José Aparecido nega ter enviado em um dos e-mails, de caráter pessoal e sem relação com os fatos, o anexo contendo o que depois a oposição e a imprensa passaram a chamar de dossiê.
Destaco e protesto contra a prática, tornada corriqueira mesmo quando totalmente inverídica, das manchetes dos jornais e do noticiário em geral que de maneira torpe e grosseira, vinculam meu nome aos acontecimentos a partir do fato de que o funcionário foi requisitado por mim. José Aparecido não é nem meu aliado, nem meu ex-assessor, e nem "homem de Dirceu" como registrado em manchete de um jornal. José Aparecido é secretário de Controle Interno da Casa Civil nomeado por um ex-ministro da pasta e mantido por sua sucessora.
Nada mais tenho a acrescentar porque conheço os fatos pelas declarações dos envolvidos e pelo noticiário fundamentado num vazamento ilegal, já que nem a sindicância interna da Casa Civil nem a apuração da Polícia Federal estão concluídas.
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
RESOLUÇÃO DERRUBADA
Veja como cada deputado votou no projeto sobre aborto em crianças
PROTEÇÃO À INFÂNCIA
Governo critica projeto que suspende norma sobre aborto legal infantil