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Congresso em Foco
5/3/2008 | Atualizado às 14:50
Começa daqui a pouco no Supremo Tribunal Federal (STF) a sessão que pode determinar o futuro das pesquisas com células-tronco embrionárias no país.
A polêmica questão – que gera controvérsia entre acadêmicos e religiosos – foi levada à Corte, ainda em 2005, pelo então procurador-geral da República Cláudio Fonteles, por meio de uma ação de inconstitucionalidade (Adin) que contesta o uso de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa científica.
No momento, uma grande fila composta por integrantes de movimentos pró e contra a pesquisa se forma na entrada do tribunal. De forma pacífica, aqueles que são a favor carregam um girassol nas mãos, como é caso do analista de sistema, Anderson França, que após um acidente de moto, ocorrido em 2004, ficou paraplégico.
“Defendo a pesquisa porque é uma grande esperança para muitos deficientes. O Brasil não precisa ser pioneiro, mas não podemos ficar para trás nessa questão”, reivindicou França, que veio de São Paulo e faz parte do movimento “Célula-tronco Esperança”. Segundo ele, outros 200 cadeirantes, integrantes do movimento, devem acompanhar a sessão.
Por outro lado, alguns manifestantes contrários à pesquisa vestem uma camisa verde com a seguinte frase: "Por que usar embriões humanos se a ciência avança com células-tronco adultas?".
Um dos autores da idéia, o secretário do movimento Associação Pró-vida e Pró-familia, Paulo Fernando Melo, explica por que é a favor da ação do subprocurador Cláudio Fonteles.“A Lei de Biossegurança trata de alimentos transgênicos e, por isso, é inconstitucional abordar outro tema dentro da mesma lei, como é o caso das pesquisas com células-tronco. Outro ponto é que cientificamente hoje só se tem cura com células-tronco adultas”, disse à reportagem
A sessão deve começar em instantes com a leitura do relatório produzido pelo ministro Carlos Ayres Britto. (Erich Decat)
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