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Congresso em Foco
5/3/2008 | Atualizado às 13:56
Em visita ao presidente Lula, o presidente do Equador, Rafael Correa, ressaltou hoje (5) que a Organização dos Estados Americanos (OEA) deve tomar uma decisão rápida a respeito da invasão do território equatoriano pelo Exército da Colômbia. A ação militar, ocorrida no último sábado (1º), resultou na morte do porta-voz e número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes.
"Exigimos que a OEA se posicione de forma rápida, ratifique a inviolabilidade dos territórios nacionais, de acordo com sua carta constitutiva, ratifique a inviolabilidade da soberania dos países, forme essa comissão de verificação para apurar os fatos, ratifique a agressão de que fomos objetivo", disse o líder equatoriano após a reunião com Lula. O presidente equatoriano também agradeceu a postura "frontal e direta" do governo brasileiro em relação ao impasse.
Correa também aproveitou a oportunidade para criticar o colega colombiano, Álvaro Uribe. O governo de Bogotá alega que invadiu o território equatoriano para combater o terrorismo e pediu novas desculpas aos equatorianos na reunião extraordinária da OEA, que ocorreu ontem na capital americana, Washington.
"Se as Farc são um perigo para a região como manifestou Uribe, todos temos a liberdade de bombardear solo colombiano", alfinetou Correa. "Contamos com a comunidade internacional, mas, sobretudo, contamos com nossas próprias forças, nossa dignidade, nossa altivez, e não permitiremos o ultraje de um governo que traiu qualquer princípio de direito internacional”, complementou.
Hoje, Rafael Correa segue para a Venezuela, país diretamente envolvido na crise entre os países sul-americanos. Após a invasão do Equador, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, criticou seu colega colombiano, que é aliado dos Estados Unidos. Chávez determinou o enviou de tropas para a fronteira com a Colômbia, além do fechamento da embaixada venezuelana em Bogotá.
Por sua vez, Uribe declarou ontem que Chávez deveria ser levado a tribunais internacionais por "patrocinar e financiar genocidas". (Rodolfo Torres)
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