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Congresso em Foco
16/11/2007 | Atualizado 17/11/2007 às 7:24
O critério político de liberação de recursos é perverso afirmou nesta sexta-feira (16), em discurso no plenário, o senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC).
Nesta última quarta-feira (14), foi o último dia para os parlamentares encaminharem a emendas que serão analisadas pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso.
Neste ano, os parlamentares puderam indicar até 25 emendas individuais no valor total de R$ 8 milhões.
Segundo Mesquita Júnior, aqueles que não fazem parte da base governista ficam ao “relento” quando o assunto é liberação dos recursos.
“Ouvimos falas de parlamentares da base de sustentação do governo, de partidos intimamente ligados à estrutura governamental e federal, dizerem que sempre foi assim, ou seja, as emendas parlamentares são liberadas mais propriamente para aqueles parlamentares que fazem parte da base do governo, enquanto os demais ficam ao relento”.
Para o peemedebista, o critério distorcido de favorecimento penaliza de forma “perversa” as cidades onde o prefeito é da oposição.
“Muitas vezes, pune populações inteiras simplesmente porque o parlamentar é de oposição ou porque não é da cozinha do Presidente da República”.
Retaliação
Segundo o senador da base governista, Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), não é apenas o fato de ser de outra legenda que impede a liberação das emendas. Cavalcanti disse hoje no plenário que logo após se posicionar contra a prorrogação da CPMF recebeu o recado de que suas emendas dificilmente seriam aprovadas.
“Não aceito essa situação de ser manipulado por causa de emenda orçamentária ou para nomeação de cargo federal", disse. (Erich Decat)
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