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Palocci evita coletiva e falará só à TV Globo

Congresso em Foco

3/6/2011 6:02

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Rudolfo Lago

O ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, decidiu evitar o formato de entrevista coletiva para dar explicações sobre a sua impressionante evolução patrimonial (no período em que deixou de ser ministro da Fazenda de Lula e se tornou deputado federal até o ano passado, o patrimônio de Palocci aumentou mais de vinte vezes). Preferiu falar apenas a um veículo, e escolheu a TV Globo. Palocci dará a entrevista à Globo ainda nesta tarde. Os principais trechos serão veiculados no Jornal Nacional, e a íntegra na Globo News.

Uma coletiva, o formato pensado ontem, geraria mais possibilidades de Palocci perder o controle da situação e acabar não se explicando. Pressionado por vários jornalistas, que o encheriam de perguntas, o ministro poderia não conseguir dar explicações convincentes sobre a situação. Foi o que ele avaliou juntamente com seus assessores no governo.

A entrevista de Palocci é vista como a última tábua de salvação em que ele pode se apoiar. Foi uma exigência da presidenta Dilma Rousseff que ele viesse a público para explicar como enriqueceu tão rapidamente. Desde que a denúncia do enriquecimento de Palocci foi publicado pela Folha de São Paulo, Palocci manteve-se em silêncio, uma tática que, na avaliação do governo, só o enfraqueceu. Para o governo, Palocci já se explica tarde. E, se não for convincente, corre sério risco de deixar o governo.

Durante a semana, Palocci começou a perder apoio dentro do próprio governo e no PT. Políticos do partido, como a senadora Gleisi Hoffmann (PR), mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, chegaram a sugerir seu afastamento. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) foi à tribuna do Senado exigir sua saída. A saída de Palocci também foi discutida em reunião do diretório do PT na quinta-feira (2).

A oposição cobra explicações de Palocci, assim como a Procuradoria Geral da República, que enviou ao ministro um pedido de esclarecimentos. Na Comissão de Agricultura da Câmara, a oposição chegou a conseguir aprovar uma convocação de Palocci (a base governista recorreu ao presidente da Câmara, Marco Maia, alegando que houve confusão proposital dos oposicionistas na comissão para confundir os governistas e obter a convocação). No governo, avalia-se que Palocci não teria como permanecer caso o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, aceitasse uma denúncia contra ele. A avaliação é que o caso já tem trazido muito desgaste ao governo e precisa estancar.

Partidos de oposição cobram explicações sobre a evolução patrimonial do ministro. Integrantes do governo e do PT também defendem que ele se manifeste. O ministro já enviou explicações solicitadas pela Procuradoria Geral da República, mas não revelou o teor.

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