686 urnas eletrônicas já foram substituídas

Renata Camargo
Até as 10h30 deste domingo (31), 686 urnas eletrônicas foram substituídas em todo o território brasileiro. Ao todo, são usadas nestas eleições 400.001 urnas. O número foi divulgado nesta manhã no primeiro balanço da Justiça Eleitoral para o segundo turno das eleições 2010. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o índice de substituição de urnas eletrônicas foi de 0,17% - índice semelhante ao registrado, neste mesmo horário, no primeiro turno das eleições, 0,15%.

"A substituição foi devida a não conformidade dos equipamentos. É um procedimento de contingência que visa dar continuidade ao processo automatizado", afirmou o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino. "Não tivemos até agora nenhum registro de sessões que foram trocadas para o processo manual. Todas as substituições e panes que ocorreram nas urnas eletrônicas foram substituídas com total sucesso", completou.

O TSE informa que, até o momento, todas as substituições decorreram de mal funcionamento do hardware. A maioria das substituições foi feita no estado do Rio de Janeiro, onde foram trocadas 124 urnas. O Distrito Federal - com maior percentual de substituições em relação ao número total de urnas (0,8%) - teve 42 urnas substituídas. O estado de Santa Catarina ficou em terceiro em percentual (0,3%), com 49 urnas substituídas.

Segundo Janino, o número de substituições está "exatamente na normalidade". O secretário não confirmou qualquer registro de problema em urna eletrônica decorrente do horário de verão ou panes elétricas. Nestes segundo turno eleitoral, o país conta com três fusos horários: horário de verão (horário de Brasília), horário convencional (parte do Norte e Nordeste) e horário com defasagem de 2 horas em relação à Brasília (noroeste da região Norte).

De acordo com o TSE, 1,1 mil eleitores em 60 municípios de 23 estados votam com identificação biométrica (identificação por meio das digitais). Segundo Janino, até esta manhã, também não houve registro de problemas em relação à biometria. O secretário afirma que a expectativa é que, em oito anos, o país tenha 100% do eleitorado cadastrado por meio da biometria.