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Congresso em Foco
10/3/2010 19:47
Mário Coelho
O governador preso do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), foi notificado no início da noite desta quarta-feira (10) dos dois pedidos feitos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para abertura de ação penal contra ele. Ao contrário do que aconteceu com a notificação do impeachment, que ocorreu à revelia, desta vez Arruda assinou o documento levado pela procuradora da Câmara Legislativa Patrícia Vieira. "Ele recebeu a notificação e assinou sem contestação", afirmou a procuradora.
Os dois pedidos foram lidos em plenário ontem pelos deputados distritais. Além disso, o petista Chico Leite foi indicado como relator. Ele também relata os processos de impeachment que tramitam na Comissão Especial contra Arruda. A partir de hoje, Arruda tem dez dias úteis para apresentar sua defesa quanto aos pedidos do STJ. Caso ele não faça isso, um defensor dativo será nomeado e terá o mesmo prazo para apresentar os argumentos do governador.
A corte enviou para a Câmara Legislativa os dois pedidos na semana passada. Em um, pede autorização para abrir uma ação penal contra o governador no caso da tentativa de suborno do jornalista Edmílson Edson dos Santos, o Sombra. Por conta disso, Arruda e outras cinco pessoas estão presas desde 11 de fevereiro. O outro é por conta do mensalão do Arruda, que está sob investigação no inquérito 650DF, que corre no STJ e originou a Operação Caixa de Pandora.
Exames
Após a autorização ontem por parte do STJ, Arruda recebeu hoje seu médico cardiologista, Brasil Caiado, para a realização de exames. De acordo com o médico, Arruda "fez um eletrocardiograma simples", que constatou "alteração discreta na arritmia", mas com "mais característica de benignidade". Caiado disse que a pressão do governador está melhor e que, pela manhã, foram feitos também exames de sangue e urina.
De acordo com a Agência Brasil, o médico afirmou que o tornozelo direito do governador, operado em novembro, apresenta um inchaço, possivelmente em decorrência da cirurgia. "Não é comum edema 90 dias após a cirurgia, mas pode [ocorrer]", disse ao deixar a superintendência. Ele acrescentou que a trombose foi descartada pelos exames realizados anteriormente. Caiado reiterou que não vê necessidade de internação em caráter emergencial, mas que será necessário aguardar os resultados de todos os exames - glicose, função renal, colesterol, função hepática, pâncreas e ácido úrico, além do de urina - para fechar o diagnóstico.
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