Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
8/10/2009 13:18
[/caption]Mário Coelho
O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), disse hoje (7) que a base aliada não vai priorizar a votação da Contribuição Social da Saúde (CSS), também conhecida como nova CPMF. O texto-base da proposta foi aprovado pelos deputados em junho do ano passado, mas falta a análise de um destaque para que a proposição seja enviada ao Senado.
De acordo com Fontana, a prioridade do governo até o fim do ano no Congresso será a votação dos projetos que regulamentam a exploração das reservas do pré-sal. "A oposição já retirou R$ 80 bilhões da saúde [contando a extinção da CPMF e a CSS]", criticou o líder do governo.
Apresentado para substituir a CPMF, extinta em 2007, o projeto da CSS prevê a aplicação de uma alíquota de 0,1% sobre todas as movimentações financeiras. Pela proposta, ficam isentos do pagamento da CSS os aposentados e pensionistas, além dos trabalhadores formais com salário até R$ 3.038,99. Quem tem carteira assinada e recebe acima desse valor também ficará isento até esse limite, e será taxado apenas sobre o restante.
O objetivo do Executivo é começar a votar as propostas do pré-sal a partir do dia 11 de novembro, após as discussões nas comissões temáticas.
Um dos pontos mais polêmicos é a definição do regime de partilha, que prevê a Petrobras como operadora única das áreas a serem exploradas com participação de terceiros nas licitações. O óleo a ser explorado será dividido em duas partes. A primeira, denominada "óleo custo", será usada para cobrir dispêndios em operação e estrutura de produção. A sobra, que constitui a segunda parte, é chamada de "óleo lucro" e vai ser objeto da licitação, que terá como vencedor a empresa que oferecer maior participação à União nesse montante. A Petrobras será detentora de no mínimo 30%.
Henrique Fontana admite que, apesar da prioridade traçada pelo governo, as votações devem enfrentar resistência da oposição. "Não é fácil votar tudo o que se quer no Congresso. É preciso muita discussão", afirmou. O petista alfinetou a oposição por conta da emenda que tira da Petrobras a exclusividade na operação. "Não sei por que DEM e PSDB fizeram isso", disse.
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
Imposto de Renda
Comissão adia votação da isenção do IR para esta quarta-feira