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Congresso em Foco
20/6/2007 | Atualizado às 13:09
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acaba de chegar à Casa. Em uma breve conversa com os jornalistas, ele classificou como "absurdas" as falas dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Jefferson Péres (PDT-AM) e Eduardo Suplicy (PT-SP), que sugeriram que ele peça licença ou renuncie ao cargo.
"Ontem, falaram até em renuncia à Presidência. Isso é um absurdo. Só quem não me conhece. Eu sou um homem de luta. Renúncia não existe no meu dicionário", afirmou o senador, em referência à sugestão de Pedro Simon.
Questionado sobre as expectativas para a reunião de hoje do Conselho de Ética, que agendou para as 13h30 a votação do parecer do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) recomendando o arquivamento da representação, Renan foi otimista: "Minha expectativa é a melhor possível. Que a verdade prevaleça". "Em 180 anos do Senado, é a primeira vez que um senador tem que abrir suas vísceras, e eu fiz isso", acrescentou.
O senador chamou, ainda, de "maledicências" as novas denúncias contra ele que vieram a público nos últimos dias. "Sobre todas as maledicências que disseram contra mim, eu produzi provas negativas que, neste momento, são o mais difícil de conseguir".
Inicialmente acusado de ter aceitado que Cláudio Gontijo, lobista da empreiteira Mendes Júnior, custeasse a pensão de sua filha com a jornalista Mônica Veloso, o presidente do Senado é agora suspeito de fraudar os comprovantes de venda de gado que confirmariam a origem de recursos. (Lúcio Lambranho)
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