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Marina Magessi sugere "dar uns tiros" em delegado

Congresso em Foco

13/4/2007 | Atualizado às 12:34

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A Polícia Federal divulgou ontem gravações de uma conversa telefônica em que a deputada federal e inspetora licenciada da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Marina Magessi (PPS-RJ), sugere a um amigo que desse "um monte de tiros nos cornos" do delegado Alexandre Neto. A conversa com o policial Hélio Machado da Conceição – o Helinho, preso em dezembro por envolvimento com o grupo dos "inhos" – foi gravada pela polícia em 31 de outubro do ano passado e publicada na edição de hoje do jornal O Globo.

Alexandre Neto é citado na conversa como o responsável pela elaboração de um dossiê sobre as atividades ilegais dos "inhos", grupo comandado pelo ex-chefe da Polícia Civil fluminense e deputado estadual, Álvaro Lins. O documento foi uma das bases da investigação da PF que resultou na operação Gladiador, que levou à prisão de 19 pessoas.

Ao longo do diálogo, Helinho diz à deputada que está preocupado com a "fofocada" em torno da investigação da PF sobre o grupo dos "inhos": "Ta meio embaçado, tá meio estranho (...) o tal Alexandre Neto". Marina responde: "Ih, meu irmão! Mas diz que é ele mesmo. Sabe o que me falaram? Que ele fez um dossiê, uma investigação de não sei quantas páginas".

Em seguida, Hélio trata do conteúdo do documento: "Ele [Neto] está alegando o negócio do envolvimento do Dr. Álvaro, do patrimônio dele. Aí cita os ‘inhos’, entendeu? Tiraram fotografia de onde eu moro, essas coisas todas". No início de dezembro de 2006 o policial foi preso na Operação Gladiador acusado de envolvimento com o contraventor Rogério Andrade, contrabando e formação de quadrilha.

Marina, então, xinga Alexandre Neto, insinua o envolvimento do delegado em irregularidades e sugere os tiros: "Que FDP! Todo envolvido em sacanagem, todo envolvido! Você não deu um soco nos cornos dele não? (...) Trabalho é um monte de tiros nos cornos dele, isso sim".

Ao jornal O Globo a deputada defendeu-se afirmando que "ter vontade de matar alguém não é crime". "O que eu falei – ‘trabalho em cima dele é um monte de tiros nos cornos’ – é uma coisa pesada, mas eu nunca faria isso. Matar uma pessoa é crime, mas ter vontade não é. Porque este homem [Alexandre Neto] não vale nada".

Sobre as suspeitas de que também esteja envolvida com o grupo de Álvaro Lins, Marina é categórica. "Eles já fizeram de tudo para me arrastar nesta ‘parada’ de Álvaro Lins e eu sempre respeitei aquela cadeira de chefe de polícia. Muitas vezes eu falo: chefe, isto aqui eu não vou fazer. Eu não tenho nada a ver com as paradas dele".

Apesar de acusar Alexandre Neto, Marina admite não ter provas contra ele. "Mas a polícia toda sabe das coisas em que ele é envolvido", disse a O Globo.

Procurado pelo jornal, Neto acusa a deputada: "Apesar da ligação de Marina com os ‘inhos’ não ser novidade – prova disso é que elas os visitava diariamente na DAS – fiquei surpreso ao saber do trecho em que ela manda um dos ‘inhos’ me matar. Veja bem, ela estava falando com um inspetor preso por envolvimento em uma séria de crimes".

Operação Gladiador

Realizada pela Polícia Federal em dezembro passado, a Operação Gladiador desarticulou a quadrilha dos contraventores Rogério Andrade e Fernando Ignácio, relacionada à máfia dos caça-níqueis, que controla jogos irregulares no Rio de Janeiro. A PF apresentou 19 pedidos de prisão. Entre os acusados, os "inhos", policiais que receberiam propina para fazer vistas grossas aos crimes.

O Ministério Público não autorizou a prisão de Álvaro Lins por falta de provas, mas chegou a pedir a cassação de seu diploma de deputado estadual. (Carol Ferrare)

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