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Dossiê: PF vê indícios de caixa dois no caso

Congresso em Foco

6/12/2006 | Atualizado 7/12/2006 às 7:23

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Em depoimento à CPI dos Sanguessugas, o delegado federal Diógenes Curado disse ontem que há indícios de crime eleitoral na negociação do dossiê Vedoin. Segundo o delegado, responsável pelo caso, há fortes elementos de que o dinheiro apreendido pela PF em um hotel em São Paulo com Valdebran Padilha e Gedimar Passos tenha saído de um caixa dois de campanha eleitoral.

Na audiência, restrita aos parlamentares, Diógenes ressaltou que ainda é preciso reunir mais provas para indiciar os envolvidos no escândalo por esse tipo de crime eleitoral. O delegado confirmou que Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha de Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo de São Paulo, usou um telefone "frio" para se comunicar com Valdebran e Padilha no dia da operação, abortada pela PF.

Ligações do celular pessoal de Lacerda e do aparelho "frio" foram feitas a partir de antenas de telefonia celular próximas ao hotel, nas mesmas datas e com diferença de minutos. A PF acusa Lacerda de ler levado o dinheiro até o hotel.

"Torna-se evidente que o terminal móvel (11) 9826-8326 [o celular "frio", em nome da atriz Ana Paula Cardoso Vieira] era utilizado de fato por Hamilton Lacerda. (...) O terminal citado encontrava-se próximo ao hotel Ibis nas duas oportunidades em que o coordenador de campanha de Aloizio Mercadante passou pelo local", informa o relatório da PF entregue por Curado à CPI.

"Também ficou comprovado, segundo o relato do delegado, que foram utilizados laranjas tanto na Vicatur no Rio de Janeiro como na Centaurus em Florianópolis", disse o vice-presidente da comissão, Raul Jungmann (MD-PE). O parlamentar se refere às duas casas de câmbios de onde teria saído parte dos dólares do dossiê Vedoin.

Jungmann entra com ação contra delegado da PF

O deputado Raul Jungmann (MD-PE), vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deu entrada nesta quarta-feira (6) com um mandado de segurança na Justiça Federal contra o delegado da Polícia Federal Diógenes Curado, responsável pelas investigações do caso do dossiê Vedoin. Segundo o comunicado do seu partido, a medida judicial foi usada porque Curado se nega a cumprir decisão judicial de enviar à comissão cópias do material apreendido pela PF na residência de Luiz Antonio e Darci José Vedoin.

A medida, diz o deputado, já tinha sido determinada em outubro pelo juiz do caso, Jefferson Schneider, da Justiça de Mato Grosso. Além dessa documentação, também deveriam ter sido remetidas à CPI cópias das análises realizadas sobre o dossiê, transferências das quebras de sigilos bancários e telefônicos, bem como os dados fornecidos à polícia pelo Conselho de Atividades Financeiras (COAF) e pelo Banco Central.

Conselho recomenda absolvição de Celcita Pinheiro

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou hoje (6), por oito votos a um, o parecer que pedia a absolvição da deputada Celcita Pinheiro (PFL-MT). A parlamentar era acusada de apresentar emenda ao orçamento para a compra de ambulâncias superfaturada.

A deputada Ann Pontes (PMDB-PA), relatora do processo contra Celcita, considerou que a colega não quebrou o decoro parlamentar. O relatório será encaminhado à Mesa Diretora da Câmara, que o remeterá ao plenário.

Celcita Pinheiro foi acusada de ter recebido dois cheques de R$ 25 mil, em 2002, do empresário Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam, chefe da máfia dos sanguessugas.

Vedoin declarou que a quantia seria reembolsada por meio de emendas para compra de ambulâncias superfaturadas. O pai do empresário, Darci Vedoin, disse que os cheques foram devolvidos por falta de fundos. A deputada negou o recebimento e o desconto dos cheques.

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