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Congresso em Foco
21/10/2006 8:02
A Procuradoria da República vai ampliar a devassa sobre os negócios do ex-assessor da Presidência Freud Godoy, apontado inicialmente como um dos negociadores da compra do dossiê contra tucanos. O procurador federal Mário Lúcio Avelar, que investiga o caso, voltou a pedir ontem à Justiça autorização para quebrar o sigilo bancário de Simone Messenguer Pereira Godoy, mulher e sócia do ex-assessor especial em duas empresas que prestam serviços no setor de segurança.
As empresas do casal mantêm negócios com o PT para varredura de linhas telefônicas e atendimento pessoal ao presidente quando ele está em São Bernardo do Campo. Segundo o procurador, a quebra se tornou necessária desde que se descobriu a existência de um depósito de R$ 396 mil numa conta do investigado. A transação ocorreu 10 dias antes da prisão, em São Paulo, de Gedimar Passos e Valdebran Padilha. Os dois estavam com a dinheirama do PT - R$ 1,75 milhão.
Em relatório parcial entregue à Justiça ontem, o delegado da Polícia Federal que apura o caso disse que ainda não há provas de que o ex-assessor do presidente tenha participado da negociação do dossiê. Anteontem, acolhendo pedido do procurador, o juiz Jefferson Schneider, da 2ª Vara Federal em Mato Grosso, decretou a quebra do sigilo de Freud e de Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha do senador do PT Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo.
O juiz, porém, não permitiu que fossem vasculhadas as aplicações em Bolsa de Freud nem a movimentação bancária das empresas dele e de Simone Godoy. Mário de Avelar não gostou da restrição e, por isso, decidiu reiterar o pedido ao juiz Schneider. Freud está na mira da PF e do Ministério Público Federal desde que Gedimar Passos, ex-agente federal, o acusou de comandar a trama do dossiê.Gedimar, porém, voltou atrás na acusação posteriormente.
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