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Congresso em Foco
19/10/2006 | Atualizado às 14:27
A tática da campanha do presidente Lula de disseminar que o PSDB irá fazer novas privatizações, caso o candidato da legenda Geraldo Alckmin vença o pleito, no próximo dia 29, é uma possibilidade real. Pelo menos é o que dizem alguns analistas da área política.
Segundo o cientista político Claudio Couto, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), no PSDB não há oposição contra a política de privatizações. "Se observarmos o próprio histórico do PSDB, não há oposição no partido a esse tipo de política [de privatização de estatais]. As chances de haver privatizações são maiores com Alckmin", afirmou Couto, em entrevista ao portal de notícias da Globo G1.
O cientista político não acredita, no entanto, que estatais como a Petrobras, Banco do Brasil ou Caixa Econômica sejam vendidas. "Não vejo como vai se privatizar [essas empresas]. Resta pouca coisa. As empresas que não foram [privatizadas] são menos passíveis de se privatizar hoje do que no passado. Não chamaria isso de risco - privatizar ou não é normal na sociedade capitalista. Não há anomalia".
Já para o cientista político Carlos Pio, da Universidade de Brasília (UnB), o PT resolveu não fazer privatizações por uma questão ideológica. "Há oportunidades de privatizações que já estavam abertas no governo Lula, que resolveu não privatizar por uma questão ideológica. A campanha não exige compromisso formal a respeito do que vai se fazer no governo".
Fábio Wanderley Reis, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), avalia que o PSDB, pelo histórico do partido, talvez seja mais inclinado a recorrer a privatizações. "De certa forma, é natural que o PT use isso como recurso de campanha. É importante ter em conta que o eleitorado mais óbvio disputado é o que votou em Heloísa Helena e Cristovam Buarque, supostamente, em parte majoritária, com inclinações esquerdistas". (Tarciso Nascimento)
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