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Governo Federal

Ministério dos Direitos Humanos pagou viagem de esposa de líder de facção

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, todos os indicados como representantes estaduais de comitê contra tortura tiveram viagem paga

Congresso em Foco

15/11/2023 | Atualizado às 14:24

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Luciane Barbosa durante o 4º Encontro Nacional dos comitês e mecanismos de prevenção e combate à tortura no Ministério de Direitos Humanos

Foto: Reprodução/Instagram

Luciane Barbosa durante o 4º Encontro Nacional dos comitês e mecanismos de prevenção e combate à tortura no Ministério de Direitos Humanos Foto: Reprodução/Instagram
O Ministério dos Direitos Humanos confirmou nesta quarta-feira (15) que pagou a viagem de da esposa de um dos líderes do Comando Vermelho, Luciane Barbosa Farias, do Amazonas para Brasília. Segundo o minsitério, o custeio da viagem fez parte de um evento nacional, o Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT). "O pagamento de passagens e diárias foi feito a todos os participantes de um evento nacional, com orçamento próprio reservado ao CNPCT e cujos integrantes foram indicação EXCLUSIVA dos comitês estaduais", disse o ministério em nota publicada em seus perfis nas redes sociais. O evento foi realizado de 6 a 7 de novembro, na sede do Ministério dos Direitos Humanos. A informação do pagamento foi divulgada pelo jornal O Globo. Ao confirmar o pagamento, o Ministério dos Direitos Humanos afirmou que todos os indicados como representantes dos comitês estaduais de combate à tortura tiveram os custos da viagem pagos com o orçamento do CNPCT. De acordo com a pasta, o Comitê Estadual do Amazonas indicou Luciane Barbosa e outras duas pessoas como suas representantes. A indicação foi oficializada em ofício. O Ministério dos Direitos Humanos diz ainda que o chefe da pasta, ministro Silvio Almeida, não teve qualquer contato com Luciane. "Nem o ministro, nem a secretária, nem qualquer pessoa do Gabinete do Ministro teve contato com a indicada ou mesmo interferiram na organização do evento que contou com mais de 70 pessoas do Brasil e que franqueou aos comitês estaduais a livre indicação de seus representantes", diz a nota. Em suas redes sociais, Luciane já disse que não faz parte de nenhuma facção. Ela disse ainda que responde a um processo que ainda não terminou de ser julgado e que está sendo "criminalizada" por ser esposa de um detento. Luciane afirma ainda que faz parte de uma organização que luta pelos direitos das pessoas privadas de liberdade e que foi à Brasília por causa desse tema.
 
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Uma publicação compartilhada por ASSOCIAÇÃO INSTITUTO LIBERDADE DO AMAZONAS (@associacaoliberdadedoam)

Depois que o Estadão noticiou que Luciane esteve em duas comitivas que se reuniram com secretários do Ministério da Justiça, o governo Lula (PT) tem sido criticado pela presença da mulher, que é a esposa de um dos líderes do Comando Vermelho (CV) no Amazonas. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) apresentou um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para afastar o ministro da Justiça, Flávio Dino. Congressistas e políticos bolsonaristas estão em ofensiva contra o ministro. O secretário de assuntos legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz, declarou na segunda-feira (13) que Luciane não tocou em temas relacionados à facção criminosa ou a questões envolvendo o estado do Amazonas. Elias Vaz também publicou a ata de presença da reunião, que identifica Luciane Barbosa como "Presidente da Associação Liberdade do Amazonas". O presidente Lula (PT) publicou uma mensagem em suas redes sociais nesta quarta-feira (15) em defesa de Dino. Segundo o chefe do Executivo, o ministro da Justiça está sendo alvo de "ataques artificialmente plantados". Lula foi seguido por outros governistas, que também demonstraram apoio a Dino.
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