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Congresso em Foco
28/5/2008 | Atualizado 29/5/2008 às 2:33
Ao invés de pronunciamento na tribuna, como foi cogitado, o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) divulgou nota à imprensa na qual critica a Procuradoria Geral da República por ter oferecido denúncia contra ele ao Supremo Tribunal Federal (STF) sem antes ouvi-lo. O senador goiano é acusado de tráfico de influência, peculato e caixa dois na campanha eleitoral de 2006.
No início deste mês, matéria veiculada no blog da revista Época informou que a Polícia Federal detectou, por meio de grampos telefônicos autorizados pela Justiça, um esquema de transferência de recursos da campanha do governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP), para a de Perillo. A operação teria sido camuflada por meio de notas frias.
Hoje (28), o Psol apresentou representação contra Perillo ao Conselho de Ética do Senado, fato que teria motivado a divulgação da nota, assinada pela assessoria de imprensa do parlamentar. “Tivesse a PGR tido o cuidado de ouvi-lo, antes de apresentar a denúncia, até por respeito ao princípio constitucional de ampla defesa, não haveria a hipótese de exploração política do tema, como está acontecendo”, diz trecho do texto.
A Advocacia Geral do Senado terá prioridade na análise da representação do Psol. Depois, o caso será levado ao Conselho de Ética da Casa. Na nota, a assessoria de Perillo informou que ele prefere aguardar a posição da Mesa Diretora e do STF para se manifestar. (Fábio Góis)
Leia a íntegra da nota:
"Em 8 anos como governador e em quase 30 anos de vida pública, o Senador Marconi Perillo sempre pautou sua atuação pela ética e pelo respeito às leis. Jamais sofreu nenhuma condenação. O senador lamenta que não tenha sido previamente ouvido pela Procuradoria Geral da República, já que tem a absoluta convicção de comprovar não ter praticado qualquer irregularidade. Tivesse a PGR tido o cuidado de ouvi-lo, antes de apresentar a denúncia, até por respeito ao princípio constitucional de ampla defesa, não haveria a hipótese de exploração política do tema, como está acontecendo. O Senador, no entanto, vai aguardar o pronunciamento do Supremo Tribunal Federal e da Mesa do Senado Federal.
Assessoria de Imprensa"
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