Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
22/5/2007 | Atualizado às 10:55
Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, José Carlos Botelho, definiu como "bagunça, descaso e desorganização" a situação do tráfego aéreo no Brasil. Segundo Botelho, os controladores vêm sofrendo retaliações e foram impedidos de falar sobre a crise desde o acidente com o Boeing da Gol.
Botelho afirmou, ainda, que os controladores aéreos civis trabalham fora do turno e não conhecem suficientemente a língua inglesa e queixou-se de que os equipamentos de controle aéreo são obsoletos. "Eu vi, no dia 23 de março, com o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), um documento antigo em que o brigadeiro Vilarinho já afirmava que, se medidas não fossem tomadas, haveria um caos aéreo por causa dos equipamentos ultrapassados", contou. A CPI vai requerer a Macris uma cópia do texto.
A pedidos do relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), José Carlos Botelho informará à comissão os nomes dos controladores de vôo que trabalhavam no dia do acidente da Gol e de outros que, segundo ele, perderam cargos como retaliação durante a crise. "O senhor está prestando um serviço, aclarando informações que militares quiseram esconder da população", agradeceu o deputado Efraim Filho (DEM-PB)
Isolamento
Botelho queixou-se de que o sargento Wellington Rodrigues, presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo, que prestará depoimento à comissão durante a tarde, não pôde acompanhar seu depoimento. O presidente da CPI, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), explicou tratar-se de um procedimento padrão de investigação, recomendado pelo Código de Processo Penal, mas a situação causou mal-estar entre os parlamentares. (Carol Ferrare)
Temas
PEC da Blindagem
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Corregedoria da Câmara pede suspensões de três deputados por motim
PEC da Blindagem
Ato contra PEC da Blindagem mobiliza manifestantes em Brasília