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Para Lula, quem é de esquerda aos 60 tem problemas

Congresso em Foco

12/12/2006 | Atualizado às 14:47

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Ao receber uma homenagem da revista Istoé, o presidente Lula (PT) afirmou ontem (11) que está cada vez mais distante politicamente da esquerda e que a "evolução da espécie humana" caminha para o centro. A declaração de Lula provocou risos na platéia, formada por empresários, banqueiros, artistas, parlamentares e desportistas.

"É a evolução da espécie humana: quem é mais de direita vai ficando mais de centro, quem é mais de esquerda vai ficando social-democrata. As coisas vão confluindo de acordo com a quantidade de cabelos brancos e de acordo com a responsabilidade que você tem. Não tem outro jeito. Se você conhecer uma pessoa idosa esquerdista é porque está com problema. Se acontecer de conhecer alguém muito novo de direita é porque também está com problema. Quando a gente tem 60 anos está no equilíbrio porque a gente não é nem um e nem outro", declarou o presidente, que completou 61 anos em outubro. 

Segundo Lula, que recebeu o prêmio "Brasileiro do Ano", da Istoé, a sociedade precisa seguir o caminho do "meio", deixando para trás as divergências insuperáveis entre esquerda e direita. Ao falar de sua nova fase política, o presidente destacou sua aproximação com o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, que comandou a economia durante a ditadura.

"Eu agora sou amigo do Delfim, passei 20 e poucos anos criticando o Delfim e agora sou amigo dele e ele é meu amigo", disse o presidente, ao elogiar os índices de crescimento da economia ao longo do governo dos militares.

Lula afirmou que o seu grande desafio será fazer o país crescer sem a volta da inflação numa economia global que tem potências emergentes como China e Índia. "Na época do milagre brasileiro, era Brasil, México e Argentina [disputando os investimentos externos], não havia nem Leste Europeu."

O presidente reafirmou que segue conversando com os seus ministros para "destravar" o Brasil. "O passo seguinte vai ser crescimento econômico, com desenvolvimento, distribuição de renda e educação de qualidade. E espero estar vivo para, daqui a quatro anos, vocês me darem o prêmio de brasileiro que cumpriu com as palavras assumidas durante a campanha".

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