Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
22/10/2006 | Atualizado às 10:53
Reportagem da Folha de S. Paulo revela que, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 42,8% nos últimos 18 anos, os gastos não-financeiros da União aumentaram 112,5%. De acordo com a matéria de Fernando Canzian, as despesas com pessoal, os gastos previdenciários e, mais recentemente, os benefícios assistenciais foram os principais responsáveis pelo descontrole.
"Para cortar esses e outros gastos, que representam cerca de 89% do total, seriam necessárias mudanças legais (inclusive constitucionais) politicamente polêmicas. A alternativa mais viável seria um congelamento de novas contratações de funcionários e o fim dos aumentos reais (superiores à inflação) a salários e benefícios previdenciários atrelados ao salário mínimo. Assim, mesmo que o PIB continue a crescer magros 3% ao ano, com o tempo a despesa cairia proporcionalmente", diz a reportagem.
O governo Lula, porém, vem fazendo justamente o contrário. Nos últimos três anos, o presidente autorizou um aumento de 25% reais (acima da inflação) para o salário mínimo e acrescentou mais 23 mil servidores à folha de pagamento da União em seus três primeiros anos de mandato, observa a Folha.
Mais recentemente, o ministro Guido Mantega, da Fazenda, afirmou que, em um eventual segundo mandato, o governo Lula pretende aplicar um redutor nas despesas públicas. A Folha questionou a assessoria da campanha de Lula sobre a estratégia nessa área, mas não obteve resposta.
A coordenação do programa de Geraldo Alckmin (PSDB) informou que a estratégia para os maiores gastos (funcionalismo, Previdência e saúde) "é a mesma de todos os outros gastos: qualidade total na gestão das coisas e contas públicas". Os tucanos prometem cortar ministérios e extinguir novos cargos criados no governo Lula.
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
MANOBRA NA CÂMARA
Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora