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Congresso em Foco
18/10/2006 0:03
Embora satisfeito com a pesquisa Datafolha divulgada hoje, que o mostra 20 pontos percentuais à frente de Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente Lula (PT) demonstrou imediata preocupação com uma possível acomodação dos militantes do seu partido em razão dos resultados favoráveis.
"Nao se deixem entusiasmar pela pesquisa. Temos que ocupar cada rua, cada esquina, como hoje aqui no Rio, para fazer Lula presidente, Cabral governador", disse ele em comício na Cinelândia, no centro do Rio.
A vantagem de Lula sobre Alckmin foi anunciada, no comício (do qual participaram cerca de 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar), pelo candidato do PMDB ao governo estadual, Sérgio Cabral, que imitou os anúncios feitos no Maracanã para informar o resultado das partidas. A vantagem foi anunciada por Cabral pouco antes da divulgação dos dados pelo Jornal Nacional, da Rede Globo.
No seu discurso, Lula criticou a "pequena elite paulista", por sua suposta mania de conspirar contra presidentes legitimamente eleitos: "O povo paulista é trabalhador, levanta às 4h, mas tem uma pequena elite que detonou o Getúlio Vargas, João Goulart, e JK e não quer que um nordestino governe este país".
Lula voltou a lançar dúvidas sobre possíveis planos privatistas que Alckmin e sua equipe acalentariam. "Que os tucanos não digam que estou fazendo terrorismo, eles parecem fábrica de demolição, não podem ver coisa boa de pé que querem derrubar", afirmou o presidente.
Também lembrou a afirmação de Alckmin durante o debate na Bandeirantes de que iria vender o Aerolula. "Até o avião eles querem privatizar. Não estamos inventando, basta pegar os programas deles de outras eleições e as manchetes de jornais de alguns anos atrás para ver o que eles fazem."
Compareceram ao comício, entre outros, o boxeador Popó e o cantor Agnaldo Timóteo, vereador do PL na capital fluminense.
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