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Congresso em Foco
19/9/2006 | Atualizado às 23:45
O presidente Lula (PT), dentre todos os candidatos à Presidência da República, segue como o candidato que tem maior número de reportagens "negativas" na mídia nacional, enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) ainda mantém um índice de "positivas" superior ao de "negativas". O levantamento foi realizado pelo Observatório Brasileiro de Mídia e divulgado pelo portal Comunique-se.
O órgão analisa a cobertura da imprensa escrita em relação aos quatro candidatos melhor colocados nas pesquisas de intenção de voto (Lula, Geraldo Alckmin, Heloísa Helena e Cristovam Buarque), com a análise do material de cinco jornais: Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Correio Braziliense, O Globo e Jornal do Brasil. Além de quatro revistas: Veja, Época, IstoÉ e Carta Capital.
Na semana entre 9 e 15/09, 51,8% das 166 matérias que os jornais dedicaram ao candidato Lula foram consideradas pelo Observatório Brasileiro de Mídia negativas para ele. No mesmo período, foram negativas 32,75% das 101 matérias veiculadas sobre o tucano Geraldo Alckmin.
Lula fechou a semana com 25,9% de matérias positivas e 22,3% de neutras. O petista apresenta cerca de 23% de matérias positivas e quase 50% de negativas.
Geraldo Alckmin teve 35,6% de positivas e 31,7% de neutras, mantendo sua condição de receber mais matérias positivas do que negativas. Na semana anterior, o presidenciável do PSDB recebeu 42,2% de reportagens positivas, apresentando uma queda de 7% nesse quesito.
A respeito da candidata do Psol, Heloísa Helena, foram feitas cerca de 12% de reportagens positivas a menos, caindo de 48,3% para 36,8%. Suas reportagens negativas permaneceram praticamente estáveis, indo de 24,1% para 26,4%. Em relação às reportagens neutras, subiram para 36,8%.
O candidato Cristovam Buarque foi a exceção. Seu número de reportagens positivas subiu de 16,6% para 62,5%, no mesmo período em que a cobertura negativa caiu de 41,7% para 12,5%. A baixa exposição de Buarque, com apenas 3,6% do total de matérias publicadas nos jornais sobre os candidatos, é um dos fatores que explica sua vertiginosa subida percentual.
O Observatório Brasileiro de Mídia foi criado em janeiro de 2005 no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, com o objetivo de incentivar a sociedade a acompanhar o comportamento da mídia. Associada ao Media Watch Global, que tem sede na França, a entidade apóia os esforços para a democratização dos meios de comunicação.
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