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Congresso em Foco
19/9/2006 | Atualizado às 18:29
O delegado seccional de Ribeirão Preto (SP), Benedito Antônio Valencise, divulgou nesta terça-feira (19) o relatório final do inquérito do lixo. No documento, ele pede à Justiça a prisão preventiva de dez pessoas, entre elas o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci (PT). No entanto, o petista não pode ser preso porque é candidato nas eleições de outubro.
Valencise justificou ter pedido a prisão porque as provas de fraudes no contrato do lixo e de varrição pública são incontestáveis. O relatório será encaminhado amanhã (20) para o juiz da 1ª Vara Criminal local, Guaracy Sibille Leite, que pedirá um parecer aos promotores do Ministério Público Estadual.
Palocci, segundo o relatório do delegado, coordenou o esquema de fraude entre 2001 e 2004, com o desvio de R$ 30,7 milhões dos cofres públicos. O advogado do ex-ministro, José Roberto Batochio, pediu ao juiz Leite que o caso corra em segredo de justiça até o fim das eleições, para evitar prejuízo na campanha do petista.
"(O pedido de prisão) é pirotecnia", afirmou Bartochio, ao argumentar que seu cliente não pode ser detido. A lei eleitoral veda a prisão de candidatos, exceto em caso de flagrante ou condenação, até 48 horas depois do primeiro turno das eleições, previsto para 1° de outubro.
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