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Cristovam: Lula não quis acabar com analfabetismo

Congresso em Foco

9/8/2006 | Atualizado às 21:37

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O candidato do PDT à presidência, Cristovam Buarque, disse hoje que, quando foi ministro da Educação, tinha a fórmula para acabar com o analfabetismo no país logo nos primeiros anos da gestão petista. Afirmou, porém, que o projeto foi rejeitado pelo presidente Lula sob a alegação de que traria prejuízos eleitorais.

Cristovam disse que acreditava em uma transformação na educação brasileira durante o governo petista e contou ter encaminhado várias propostas ao Planalto. Mas, segundo ele, todas ficaram esquecidas nas gavetas da Casa Civil. "O presidente me dizia: 'quem come apressado come cru'. Queria ficar na história como o ministro que erradicou o analfabetismo. Mas o Lula disse que iria atrapalhar a reeleição", disse o pedetista ao Jornal Nacional.

Terceiro na série de entrevistas com presidenciáveis promovida pelo telejornal, o candidato foi o que mais apresentou propostas nos 11 minutos e meio a que teve direito. Voltou a levantar sua principal bandeira, a educação no país, e disse que vai priorizar especialmente a escola de base.

Cristovam disse que o tema nunca foi tratado seriamente por nenhum outro candidato - o que, segundo ele, justificaria a média de apenas um ponto que tem conquistado nas pesquisas. "Minha prioridade é a educação. A segunda são todas as outras, mas eu quero transformar o meu país", afirmou. "Professor tem que virar gente nesse país", disse.

O candidato disse que quando foi ministro, faltou-lhe habilidade política para manter-se como ministro, do qual foi demitido por telefone. "O governo não queria privilegiar a educação e eu não tive habilidade política para entrar naquele governo do PT", lamentou. Cristovam sustentou, porém, ter cumprido a meta de alfabetizados para o primeiro ano da gestão de Lula.

"Coloquei 3,2 milhões em sala de aula, mas o número de analfabetos aumentou porque há uma torneirinha que coloca todos os dias mais analfabetos. Isso só vai mudar com a revolução da educação de base", disse, após confrontado com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontavam aumento no número de analfabetos entre o primeiro e o segundo ano do governo PT.

Cristovam disse que quando foi governador do Distrito Federal, cumpriu todas as promessas feitas em campanhas, como a implantação do projeto Bolsa-Escola. Ele lembrou que não foi reeleito porque, embora liderasse as pesquisas, recusou-se a prometer um aumento de 28% aos servidores. O reajuste foi garantido pelo adversário, Joaquim Roriz, que venceu a disputa, mas deixou o acréscimo de lado.

O candidato do PDT defendeu ainda a criação de uma lei de responsabilidade educacional, semelhante à de responsabilidade fiscal e pregou a federalização das escolas no país, como ocorre, por exemplo, com bancos e aeroportos. "O governo federaliza bancos e aeroportos. Por que a criança não é tratada com o carinho de um presidente da República", questionou.

Sobre um projeto de sua autoria, aprovado pelo Senado, que fixa em R$ 800 o piso salarial dos professores, Cristovam disse que a União tem vasta opção orçamentária para arcar com a demanda. "O governo gasta R$ 5 bilhões em repetência, tem uma renúncia fiscal de R$ 35 bilhões, as estatais rendem R$ 30 bilhões. Não pode dar R$ 7 bilhões para a educação?", questionou.
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