Solto há quatro dias da prisão da Papuda, em Brasília, o coordenador do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST), Bruno Maranhão, anunciou ontem que vai trabalhar pela reeleição do presidente Lula. Ele e outros integrantes do MLST foram denunciados à Justiça com base na Lei de Segurança Nacional por causa da invasão da Câmara, com atos de vandalismo, no início de junho. Maranhão, um dos fundadores do PT, foi afastado do cargo de coordenador de movimentos sociais do partido.
"Conheço o companheiro Lula há 25 anos. Mais do que nunca vou apoiar e fazer campanha para ele. Serei um dos soldados da reeleição", disse.
O coordenador do MLST disse também ter amizade e admiração pelos candidatos Heloísa Helena (PSOL-AL) e Cristovam Buarque (PT-DF) e que, para ele, eleição de Geraldo Alckmin, do PSDB, seria um retrocesso.
Maranhão respondeu à denúncia de que a entidade comandada por líderes do MLST recebeu R$ 5,6 milhões do governo Lula. "São míseros R$ 5 milhões, que foram corretamente aplicados."