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Congresso em Foco
19/7/2006 | Atualizado às 1:55
Paulo Henrique Zarat e Diego Moraes
A divulgação dos nomes dos 57 parlamentares que respondem a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento com a máfia das ambulâncias gerou reação imediata dos partidos. O PSDB informou, em nota divulgada ontem, que vai expulsar os deputados Paulo Feijó (RJ), Itamar Serpra (RJ) e Eduardo Gomes (TO), citados na relação, caso fique comprovada a participação deles na fraude.
"O PSDB não admitirá em seus quadros pessoas envolvidas em quaisquer práticas ilícitas, especialmente em um episódio vergonhoso como este", afirma o presidente da legenda, senador Tasso Jereissati (CE), na nota.
O segundo vice-presidente do PMDB, deputado Eliseu Padilha (RS), falou ontem em nome do partido e disse que a Executiva quer a conclusão das investigações da CPI dos Sanguessugas para evitar que parlamentares inocentes sejam acusados injustamente. Mas adiantou que, após o julgamento, os culpados sofrerão as sanções previstas no regimento do PMDB, podendo, inclusive, serem expulsos.
O PTB divulgou nota informando que não tem conhecimento do que ocorre nos gabinetes dos parlamentares e, por isso, não pretende fazer pré-julgamento dos integrantes do partido investigados pelo Supremo. Mas prometeu tomar providências, caso as acusações sejam comprovadas.
"Surpreso e estarrecido"
O líder do PP na Câmara, Mário Negromonte (BA), foi o primeiro a manifestar-se sobre as acusações. Ele divulgou nota em que afirma ter ficado "surpreso" e "estarrecido" com a inclusão de seu nome na lista divulgada ontem pela CPI.
No comunicado, o deputado do PP diz que a Corregedoria da Câmara já havia mandado arquivar o processo contra ele por falta de provas. "Não existe depósito da Planam em nenhuma das minhas contas. Meu nome não consta em anotações no livro-caixa da Planam", afirmou.
O PPS também divulgou nota e disse que vai pedir ao deputado Fernando Estima (SP) cópia da defesa prévia que ele pretende encaminhar para a CPI dos Sanguessugas. A partir daí, a direção da legenda vai decidir o que fazer. Este ano, a legenda gabava-se em horário político-partidário não ter nenhum integrante vinculado a escândalos, como o do mensalão.
O partido sustentou ainda que o caso de Estima é atípico. O deputado era do PL quando assumiu o mandato, no lugar do ex-deputado Valdemar Costa Neto, o ex-presidente do PL que renunciou ano passado acusado de participação no valerioduto.
O deputado não participou da elaboração do orçamento de 2005 porque, antes de deixar o cargo, Valdemar já havia proposto as emendas destinadas à vaga. O PPS afirma também que Estima não conseguiu a liberação das emendas que apresentou à peça orçamentária deste ano.
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