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Congresso em Foco
19/7/2006 | Atualizado às 16:45
O Rio de Janeiro lidera no número de congressistas que respondem a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento com a máfia das ambulâncias. A lista divulgada ontem pela CPI dos Sanguessugas aponta que, dos 57 parlamentares acusados, 13 pertencem à bancada fluminense - todos eles deputados.
São Paulo aparece em segundo, com dez deputados sob investigação. A terceira maior bancada acusada de envolvimento na fraude é a do Mato Grosso, onde fica a sede da Planam (empresa central do esquema), com cinco congressistas.
Minas Gerais e Bahia têm, cada um, quatro deputados citados na lista divulgada ontem. A bancada do Tocantins vem com três parlamentares. Alagoas, Amapá, Acre e Paraíba têm dois congressistas acusados de envolvimento na máfia das sanguessugas.
Paraná, Rio Grande do Sul, Roraima, Maranhão, Pará, Rondônia, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte e Espírito Santo aparecem, cada um, com um deputado sob investigação. Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Pernambuco e Piauí não têm nenhum congressista sob investigação no Supremo.
Evangélicos no topo
Mais do que as bancadas estaduais ou de partidos, a bancada evangélica é a que tem mais deputados na lista: 19, no total. Desses, dez estão ligados à Igreja Universal do Reino de Deus cinco com a Assembléia de Deus.
PP e PTB lideram
Dos 57 parlamentares listados, a maior parte é do PP e do PTB, com 13 cada. O PL vem logo atrás, com dez deputados acusados. As três legendas também estiveram no centro da crise do mensalão e foram acusadas de receber milhões do valerioduto em troca de apoio ao governo no Congresso.
O PMDB, além de ser o quarto da lista, com cinco congressistas envolvidos, tem o único senador entre os acusados: o líder da bancada na Casa, Ney Suassuna (PB). A relação dos investigados pelo STF divulgada ontem não inclui Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko (PT-MT), também acusados de envolvimento pelos empresários Ronildo Pereira Medeiros e Luiz Antonio Vedoin, ligados à quadrilha.
PSB e PFL têm quatro deputados entre os acusados e o PSDB, três. PSC e PRB aparecem com dois parlamentares e o PPS, que antes ostentava não ter nenhum de seus quadros envolvidos em escândalos no ano passado, figura com um parlamentar no levantamento.
O PT não tem nenhum parlamentar entre os quadros. Mas, das nove legendas envolvidas, cinco integram a base aliada e já ocuparam cargos no governo - além do PMDB, do qual uma vertente apóia o Planalto.
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