Reportagem do Correio Braziliense deste domingo revela que o Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) contou com a ajuda do PT nacional. Enquanto organizava a viagem de volta para casa dos 540 sem-terra liberados na madrugada de sábado, Gladis Rossi, uma das líderes do movimento, disse que o PT colaborou disponibilizando telefone e advogados, depois do tumulto na Câmara e da prisão em massa.
"(O PT) colocou os advogados que tinha à disposição, telefone para a gente usar, para ir fazendo contatos. Essa é a estrutura que teve por parte da direção do PT", revelou ele aos repórteres Fernanda Odilla e Marcelo Rocha , dizendo ainda que o partido não deu ajuda financeira.
Segundo o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o PT não ajudou o MLST e se algum militante o fez, foi por conta própria, sem o aval do partido.
Gladis não dá detalhes de quem e como foi negociada a ajuda do diretório nacional do PT. Ela diz que entidades sociais bancaram os ônibus e funcionários em greve do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) conseguiram o local para os sem-terra passarem a primeira noite depois de três dias presos.