Renan vai ao STF discutir conflito entre Poderes
Congresso em Foco
21/3/2006 19:39
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Um dia depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) manter a suspensão do depoimento do caseiro Francenildo dos Santos à CPI dos Bingos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou hoje que vai se encontrar com o presidente da mais alta corte do país, Nelson Jobim, para tratar dos recentes atritos envolvendo os poderes Legislativo e Judiciário.
Calheiros atendeu a um pedido do líder do PSDB, senador Arthur Vírgílio (AM), para que os representantes das duas instituições delimitem a área de atuação de cada um dos Poderes. O clima ficou tenso ontem, quando o STF negou pedido de liminar do Senado para retomar o depoimento do caseiro, suspenso na última quinta-feira pelo ministro Cezar Peluso.
"Tudo que não gostaria de ver é um Executivo hipertrofiado e, ao mesmo tempo, Judiciário e Legislativo, os dois pilares da democracia, se digladiando, com perda para a maximização da investigações das comissões parlamentares de inquérito (CPIs)", disse Virgílio.
Ao dizer que acolhia o pedido de Arthur Virgílio, Renan lembrou que, mesmo sendo consideradas normais as tensões entre os Poderes nas sociedades democráticas, o impasse atual vivido pelos dois Poderes não pode ser aceito. "A ninguém interessa o impasse, muito menos ao Brasil. É fundamental que todas as denúncias feitas às CPIs sejam esclarecidas", afirmou Renan.
Calheiros atendeu a um pedido do líder do PSDB, senador Arthur Vírgílio (AM), para que os representantes das duas instituições delimitem a área de atuação de cada um dos Poderes. O clima ficou tenso ontem, quando o STF negou pedido de liminar do Senado para retomar o depoimento do caseiro, suspenso na última quinta-feira pelo ministro Cezar Peluso.
"Tudo que não gostaria de ver é um Executivo hipertrofiado e, ao mesmo tempo, Judiciário e Legislativo, os dois pilares da democracia, se digladiando, com perda para a maximização da investigações das comissões parlamentares de inquérito (CPIs)", disse Virgílio.
Ao dizer que acolhia o pedido de Arthur Virgílio, Renan lembrou que, mesmo sendo consideradas normais as tensões entre os Poderes nas sociedades democráticas, o impasse atual vivido pelos dois Poderes não pode ser aceito. "A ninguém interessa o impasse, muito menos ao Brasil. É fundamental que todas as denúncias feitas às CPIs sejam esclarecidas", afirmou Renan.
