Tucano pede quebra de sigilo de filho de Lula
Congresso em Foco
20/3/2006 19:32
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O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) pediu há pouco a quebra de sigilo bancário de Fábio Luiz Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos últimos cinco anos. O requerimento foi entregue à Mesa Diretora e será encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Fábio é sócio da Gamecorp, fabricante de jogos eletrônicos para celulares. A empresa é suspeita de ter recebido ilegalmente R$ 5 milhões de patrocínio anual da Telemar.
A líder do PT no senado, Ideli Salvatti (SC), disse que a atitude foi uma represália ao pedido de quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, solicitado pouco antes pelo senador Tiao Viana (PT-AC). "Esse procedimento é um afronta de forma inequívoca a esta Casa", afirmou a senadora.
O sigilo bancário do caseiro já foi quebrado ilegalmente, sem autorização da Justiça, e divulgado no site da revista Época. De acordo com os dados, Francenildo recebeu R$ 25 mil, entre dezembro do ano passado e março deste ano, numa conta da Caixa Econômica Federal.
O dinheiro, segundo o caseiro, foi depositado por Eurípedes Soares da Silva, dono de uma empresa de ônibus em Teresina (PI). O caseiro afirmou ser filho de Eurípedes e contou ter ido procurá-lo no início do ano para que a paternidade fosse reconhecida. O empresário teria se negado a se submeter ao exame e, para evitar que o caso parasse na Justiça, teria proposto ao caseiro a entrega de um ônibus. Nildo teria recusado a oferta e pedido dinheiro.
Fábio é sócio da Gamecorp, fabricante de jogos eletrônicos para celulares. A empresa é suspeita de ter recebido ilegalmente R$ 5 milhões de patrocínio anual da Telemar.
A líder do PT no senado, Ideli Salvatti (SC), disse que a atitude foi uma represália ao pedido de quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, solicitado pouco antes pelo senador Tiao Viana (PT-AC). "Esse procedimento é um afronta de forma inequívoca a esta Casa", afirmou a senadora.
O sigilo bancário do caseiro já foi quebrado ilegalmente, sem autorização da Justiça, e divulgado no site da revista Época. De acordo com os dados, Francenildo recebeu R$ 25 mil, entre dezembro do ano passado e março deste ano, numa conta da Caixa Econômica Federal.
O dinheiro, segundo o caseiro, foi depositado por Eurípedes Soares da Silva, dono de uma empresa de ônibus em Teresina (PI). O caseiro afirmou ser filho de Eurípedes e contou ter ido procurá-lo no início do ano para que a paternidade fosse reconhecida. O empresário teria se negado a se submeter ao exame e, para evitar que o caso parasse na Justiça, teria proposto ao caseiro a entrega de um ônibus. Nildo teria recusado a oferta e pedido dinheiro.
