Vitorioso, Garotinho teve menos votos que Rigotto
Congresso em Foco
19/3/2006 | Atualizado 20/3/2006 às 0:13
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Apurados 98% dos votos da consulta informal realizada hoje pelo PMDB para a escolha do seu candidato à presidência da República, o governador do Rio Grande do Sul, Germano Riogotto, aparece como o mais bem votado, com 7.574 votos. Apesar disso, ele perde a disputa para o ex-governador do Rio Anthony Garotinho, que obteve até agora 4.910 votos. Rigotto, porém, é derrotado por Garotinho na chamada "média ponderada", em que se dá peso diferenciado aos estados e um valor maior aos votos de governadores, senadores e deputados federais e estaduais entre os 22 mil que poderiam votar.
A vitória, contudo, não garante a Garotinho que ele será realmente o candidato, porque a consulta foi feita apesar da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendendo a realização das prévias. Garotinho venceu em grandes estados como Rio, Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso. Já Rigotto venceu em São Paulo, o maior colégio eleitoral das prévias, em Goiás e nos três estados do Sul. A consulta não foi realizada em cinco estados - Alagoas, Amapá, Bahia, Maranhão e Pará.
A briga interna para decidir se o partido lança ou não candidato ao Planalto será longa. Os governistas conseguiram assinaturas para convocar uma convenção para 8 de abril. A ala comandada pelos senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) defende a derrubada da tese de candidatura própria.
Ainda na noite da última sexta-feira, o ministro Hamilton Carvalhido, também do STJ, concedeu liminar aos oposicionistas, garantindo as prévias de domingo. Entretanto, os governistas recorreram e a decisão foi dada na noite deste sábado (18) pelo próprio presidente do STJ, que manteve sua decisão de suspender a realização das prévias do PMDB. Mais uma vez, os advogados do partido recorreram, mas não conseguiram que o pedido de reconsideração fosse aceito por Vidigal.
Antes mesmo de sair a decisão judicial que proibiu a sua realização, o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), afirmou que as prévias do partido estavam mantidas mesmo que o STJ concedesse nova liminar a ala governista suspendendo a consulta partidária. Segundo Temer, as prévias iriam ocorrer, "mesmo que na forma de uma consulta informal."
O PMDB também chegou a entrar com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão favorável aos governistas, mas o pedido foi rejeitado pelo ministro Eros Grau.
A vitória, contudo, não garante a Garotinho que ele será realmente o candidato, porque a consulta foi feita apesar da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendendo a realização das prévias. Garotinho venceu em grandes estados como Rio, Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso. Já Rigotto venceu em São Paulo, o maior colégio eleitoral das prévias, em Goiás e nos três estados do Sul. A consulta não foi realizada em cinco estados - Alagoas, Amapá, Bahia, Maranhão e Pará.
A briga interna para decidir se o partido lança ou não candidato ao Planalto será longa. Os governistas conseguiram assinaturas para convocar uma convenção para 8 de abril. A ala comandada pelos senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) defende a derrubada da tese de candidatura própria.
Ainda na noite da última sexta-feira, o ministro Hamilton Carvalhido, também do STJ, concedeu liminar aos oposicionistas, garantindo as prévias de domingo. Entretanto, os governistas recorreram e a decisão foi dada na noite deste sábado (18) pelo próprio presidente do STJ, que manteve sua decisão de suspender a realização das prévias do PMDB. Mais uma vez, os advogados do partido recorreram, mas não conseguiram que o pedido de reconsideração fosse aceito por Vidigal.
Antes mesmo de sair a decisão judicial que proibiu a sua realização, o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), afirmou que as prévias do partido estavam mantidas mesmo que o STJ concedesse nova liminar a ala governista suspendendo a consulta partidária. Segundo Temer, as prévias iriam ocorrer, "mesmo que na forma de uma consulta informal."
O PMDB também chegou a entrar com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão favorável aos governistas, mas o pedido foi rejeitado pelo ministro Eros Grau.
