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Duda também não fala em sessão secreta

Congresso em Foco

15/3/2006 | Atualizado às 23:35

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Como havia ocorrido durante a parte aberta do depoimento que prestou hoje, na sessão fechada, o publicitário Duda Mendonça se recusou a responder às perguntas feitas pelos parlamentares sobre os dados apurados a respeito de suas contas no exterior ou suas relações com o governo Lula e o PT. O marqueteiro argumentou que seguia estratégia recomendada por seus advogados.

Encerrada a reunião da CPI dos Correios, o relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), afirmou que pedirá à consultoria jurídica para analisar a possibilidade de indiciar o publicitário Duda Mendonça no relatório final por obstruir as investigações.

O silêncio de Duda foi amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que lhe garantia o direito de ficar calado diante de questões que pudessem incriminá-lo. A decisão também permitia que Duda respondesse apenas às perguntas que não o comprometessem.

Duda aproveitou para não responder à quase totalidade das perguntas formuladas na sessão aberta. A única pergunta respondida partiu do deputado Carlos William (PTC-MG), que perguntou se Duda acreditava em Deus. "Sim, deputado", assentiu Duda.

Já no início, o publicitário avisou que ficaria mudo. "Minha intenção era vir aqui e responder as perguntas da mesma forma. Gosto das coisas francas e abertas. Meus advogados me convenceram a não falar, dizendo que falei uma vez e me dei mal e que qualquer coisa que eu dissesse iria comprometer a minha defesa."

A parte fechada do depoimento foi restrita aos quatro parlamentares que tiveram acesso aos dados sigilosos sobre as contas no exterior enviados pela Promotoria de Nova York: o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS); o relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR); e os relatores adjuntos, deputados Eduardo Paes (PSDB-RJ) e Maurício Rands (PT-PE).

Conta Dusseldorf

Os dados das contas de Duda Mendonça demonstram a migração de recursos próximos a R$ 3 milhões da conta Dusseldorf, aberta no exterior para receber dinheiro do PT, para outras seis contas. Possivelmente, segundo a comissão, essas contas estariam em nome de familiares de Duda.

Os dados em poder do governo brasileiro mostram 83 transações feitas entre março e dezembro de 2003 na conta Dusseldorf, que teria recebido recursos de outras 16 empresas. Esses recursos começaram a sair da Dusseldorf logo em seguida, sendo que parte foi sacada, especialmente em julho de 2004. Para identificar os beneficiários desses recursos, as autoridades norte-americanas precisam repassar novos dados ao governo brasileiro. A CPI dos Correios, portanto, deve concluir suas investigações sem descobrir o destino desse dinheiro.
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