Garibaldi: situação de Palocci se complicou
Congresso em Foco
14/3/2006 18:03
A-A+
O relator da CPI dos Bingos, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), confirmou que, diante das novas denúncias contra o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, vai incluir o nome dele no relatório final da comissão.
Garibaldi também disse que o caseiro Francenildo dos Santos Costa deve ser convocado para depor na CPI. Francenildo afirmou em entrevista a O Estado de S. Paulo que o ministro freqüentava uma mansão em Brasília, onde seriam feitas partilhas de dinheiro de origem desconhecida, desmentindo as declarações de Palocci sobre sua relação com seus ex-colaboradores na prefeitura de Ribeirão Preto.
O relator avalia que, após as revelações do caseiro, a situação de Palocci se complicou sensivelmente. O ministro segue afirmando que não freqüentava a mansão do Lago Sul. Garibaldi reiterou que é necessário que a CPI ouça Francenildo antes de convocar o ministro.
Em telefonema à líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), e ao senador Tião Viana (PT-AC), Palocci disse estar "indignado, mas tranqüilo" com a entrevista. Afirmou, ainda, que insistem em vinculá-lo com as denúncias de corrupção em Ribeirão Preto.
Os dois senadores suspeitam de que o caseiro tenha a proteção de algum parlamentar da oposição para fazer as denúncias. Viana apontou contradições entre as declarações do caseiro e o depoimento do motorista Francisco das Chagas Costa à CPI dos Bingos. O primeiro afirmou ter visto o ministro de dez a 20 vezes na casa do Lago Sul, enquanto o motorista disse tê-lo visto duas ou três vezes.
Outra contradição apontada pelo senador diz respeito à declaração do caseiro de que o dinheiro era guardado num quarto fechado. Tião Viana ressaltou que, na mesma entrevista, Francenildo disse que o dinheiro era repartido e distribuído abertamente entre os freqüentadores da casa, alugada por Vladimir Poleto, ex-assessor de Palocci em Ribeirão.
Garibaldi também disse que o caseiro Francenildo dos Santos Costa deve ser convocado para depor na CPI. Francenildo afirmou em entrevista a O Estado de S. Paulo que o ministro freqüentava uma mansão em Brasília, onde seriam feitas partilhas de dinheiro de origem desconhecida, desmentindo as declarações de Palocci sobre sua relação com seus ex-colaboradores na prefeitura de Ribeirão Preto.
O relator avalia que, após as revelações do caseiro, a situação de Palocci se complicou sensivelmente. O ministro segue afirmando que não freqüentava a mansão do Lago Sul. Garibaldi reiterou que é necessário que a CPI ouça Francenildo antes de convocar o ministro.
Em telefonema à líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), e ao senador Tião Viana (PT-AC), Palocci disse estar "indignado, mas tranqüilo" com a entrevista. Afirmou, ainda, que insistem em vinculá-lo com as denúncias de corrupção em Ribeirão Preto.
Os dois senadores suspeitam de que o caseiro tenha a proteção de algum parlamentar da oposição para fazer as denúncias. Viana apontou contradições entre as declarações do caseiro e o depoimento do motorista Francisco das Chagas Costa à CPI dos Bingos. O primeiro afirmou ter visto o ministro de dez a 20 vezes na casa do Lago Sul, enquanto o motorista disse tê-lo visto duas ou três vezes.
Outra contradição apontada pelo senador diz respeito à declaração do caseiro de que o dinheiro era guardado num quarto fechado. Tião Viana ressaltou que, na mesma entrevista, Francenildo disse que o dinheiro era repartido e distribuído abertamente entre os freqüentadores da casa, alugada por Vladimir Poleto, ex-assessor de Palocci em Ribeirão.
