Ex-presidente do IRB nega irregularidades
Congresso em Foco
14/3/2006 15:08
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Em depoimento à CPI dos Correios, o ex-presidente do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) Demosthenes Madureira de Pinho Filho negou novamente que o investimento de US$ 240 milhões feito pela instituição no exterior tenha acarretado prejuízo.
Madureira afirmou que o valor investido teria atingido a cifra de US$ 270 milhões no ano passado. De acordo com relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), os investimentos do IRB fora do país geraram um prejuízo de US$ 438 milhões para o instituto, em comparação com uma possível aplicação no Fundo Extramercado do Banco do Brasil.
Pinho afirmou que a aplicação não ia contra a política de investimento do IRB. "A operação não apresentava riscos e foi aprovada pelo Conselho de Administração do instituto", garantiu. Madureira foi presidente do IRB durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Ele disse que recebeu todos os parlamentares que o procuraram nessa época por obrigação do seu cargo. Mas negou que servisse a interesses políticos.
Pinho também negou conhecer o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e o empresário Marcos Valério, principal operador do mensalão. Segundo o petebista, o instituto abastecia o caixa dois de vários partidos, entre os quais, o próprio PTB.
Madureira afirmou que o valor investido teria atingido a cifra de US$ 270 milhões no ano passado. De acordo com relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), os investimentos do IRB fora do país geraram um prejuízo de US$ 438 milhões para o instituto, em comparação com uma possível aplicação no Fundo Extramercado do Banco do Brasil.
Pinho afirmou que a aplicação não ia contra a política de investimento do IRB. "A operação não apresentava riscos e foi aprovada pelo Conselho de Administração do instituto", garantiu. Madureira foi presidente do IRB durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Ele disse que recebeu todos os parlamentares que o procuraram nessa época por obrigação do seu cargo. Mas negou que servisse a interesses políticos.
Pinho também negou conhecer o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e o empresário Marcos Valério, principal operador do mensalão. Segundo o petebista, o instituto abastecia o caixa dois de vários partidos, entre os quais, o próprio PTB.
