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"Houve acordão", diz Júlio Delgado

Congresso em Foco

8/3/2006 | Atualizado às 22:37

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O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) afirmou que houve um "acordão" dentro da Câmara para livrar os deputados envolvidos no esquema do mensalão. O deputado Roberto Brant (PFL-MG) foi absolvido, há pouco, por 283 votos contra 156 a favor da cassação.

"Ficou claro, caracterizado o acordão. Basta ver como a bancada do PT recebeu o resultado da votação. Comemorou. Aplaudiu. O vice-líder do PT, deputado Luiz Sérgio (RJ), foi o primeiro a correr para abraçar Brant", analisou Delgado.

Apesar de confirmar a tese do acordão, Delgado ressaltou que a apuração não foi tão tranqüila a favor de Brant como o PFL e o PT esperavam. "Tinha gente dizendo que ele seria absolvido por aclamação. Alguns diziam que para cada três votos contra a cassação sairia um a favor. Não foi assim. Não foi tão tranquilo", disse Delgado.

A opinião foi compartilhada pelo deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS). "Eu esperava que o parecer do Conselho tivesse no máximo uns 60 votos. O resultado me surpreendeu", disse.

Schirmer disse que a decisão de absolver Brant foi lamentável. "Como membro do Conselho de Ética, acho que o plenário deveria considerar com maior atenção o que se faz no conselho. Não digo que foi uma desmoralização, mas o Conselho ficou sem razão de ser", disse o peemedebista.

Relator do processo de cassação do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), Schirmer disse lamentar que no plenário o voto não seja declarado. "Só lastimo que o voto seja secreto aqui e não público e exposto como é no Conselho de Ética. Seria bom se cada um assumisse a responsabilidade pelo seu voto", observou.

O petista Maurício Rands (PE) confirmou que votou pela absolvição de Brant e avaliou que dois pontos influíram a favor do deputado mineiro. "Primeiro, a sua história de vida. O segundo fator foi o fato de ele ser realmente inocente. Ele acreditava que a fonte do dinheiro era lícita", disse Rands.
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