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Motorista contradiz Palocci na CPI dos Bingos

Congresso em Foco

8/3/2006 16:08

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O motorista Francisco das Chagas Costa disse hoje, em depoimento à CPI dos Bingos, que viu o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, duas ou três vezes na casa do Lago Sul, bairro nobre de Brasília, alugada pelo economista Vladimir Poleto, onde seriam realizadas festas e reuniões de negócios. A declaração de Costa contraria a versão dada pelo ministro à própria CPI de que nunca teria ido à mansão.

Ex-assessor de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto, Poleto teria transportado caixas de uísque que, supostamente, conteriam dólares enviados por Cuba para a campanha do presidente Lula em 2002.

Chagas disse ter visto o ministro no local sempre de dia, mas afirmou que a casa também era usada para festas com a presença de garotas de programa da cafetina Jeane Mary Corner. Ele mesmo disse ter transportado diversas vezes as meninas para a casa. Segundo o advogado Rogério Buratti, que acusa o ministro de participar de um esquema de corrupção em Ribeirão e que era um dos freqüentadores da casa, a mansão era usada como uma "central de negócios".

O motorista disse também ter testemunhado uma visita dos bingueiros Artur José Valente de Oliveira Caio e José Paulo Teixeira, conhecido como Vadinho, ao Ministério da Fazenda. Vadinho foi apontado por Buratti como tendo doado ilegalmente R$ 1 milhão para a campanha do PT em 2002.

Chagas ressaltou ainda que, nas conversas entre Poleto e Buratti, o ministro era chamado de "chefão" por eles. O motorista disse ter presenciado uma conversa em que os três falavam sobre a renovação do contrato entre a Caixa Econômica Federal e a Gtech, empresa de tecnologia que controlava os serviços de loteria.

Essa foi a segunda contradição encontrada no depoimento prestado por Palocci no dia 26 de janeiro. A primeira referia-se ao uso do avião do empresário José Roberto Colnaghi em julho de 2003 para um evento do PT. O transporte teria sido pago, de acordo com o ministro, pelo PT. Colnaghi, no entanto, negou que tenha recebido recursos para a viagem de Palocci. Contestado, o ministro disse, depois, que havia se expressado mal.
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