Apesar das pressões para que desista de concorrer à presidência contra Lula, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), já marcou data e circunstância para deixar o comando do Estado: será no dia 31 de março, uma sexta-feira, logo após a inauguração da extensão da linha 2 do metrô paulistano, uma de suas bandeiras de pré-campanha.
Em seguida, o tucano, que disputa com José Serra a condição de candidato do partido, fará um balanço de seus 11 anos e três meses no Palácio dos Bandeirantes, seja como governador ou vice de Mario Covas.
Os articuladores de pré-candidatura de Alckmin querem deixar claro à cúpula do partido que não se intimidaram com recados e gestos recentes, como o jantar em São Paulo que excluiu Alckmin e contou com a presença de Serra, ladeado por Fernando Henrique Cardoso, Tasso Jereissati e Aécio Neves, os principais cardeais tucanos.
Se não vingar seu desejo de ser o candidato tucano à presidência, Alckmin pode disputar uma cadeira no Senado ou na Câmara. O prazo final para desincompatibilzação dos candidatos a cargos eletivos é 1º de abril.