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Vida longa

1/12/2006
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A expectativa de vida no Brasil subiu para 71,9 anos de acordo com dados, de 2005, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, a mesma pesquisa revelou o índice de 70,5 anos.O Distrito Federal é a unidade da federação com a maior expectativa, de 74,9 anos, enquanto Alagoas continua com o pior desempenho do país, com 66 anos. ''O Brasil não é um país envelhecido, mas está em amplo processo de envelhecimento'', comentou o gerente de estudos do IBGE, Juarez de Castro Oliveira.Segundo técnicos do instituto, uma melhora na assistência básica dos estados brasileiros, como saneamento e atendimento à saúde, ajudaram a aumentar a expectativa de vida. O Nordeste foi a região que apresentou as mudanças mais significativas, passando de 67,2 anos, em 2000, para 69 anos, em 2005.O Sul prosseguiu na primeira colocação como a região com a melhor expectativa, com 73,5 anos. Para os técnicos do IBGE, o Brasil ainda não conseguiu superar a desigualdade econômica entre as regiões, o que influencia diretamente nos índices. Eles estimam, entretanto, uma melhora nas próximas pesquisas para 74 anos, em 2010, e 75 anos, em 2015.Leia outras notícias publicadas hojeMantega garante pacote fiscal para o próximo dia 15O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (1°) que as medidas do chamado pacote fiscal em análise no governo serão anunciadas até o dia 15 de dezembro. Ele adiantou que os pontos são complexos e abrangem várias áreas. “Temos que ter o cuidado para que estejam bem formatados”, afirmou.O governo federal já confirmou algumas das medidas, como a desoneração tributária pelo reajuste da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física, que deverá ser corrigida em 3% no próximo ano e em mais 3% em 2008. Outro ponto em análise é a possibilidade de elevar o salário mínimo para R$ 375, acima dos R$ 367 propostos pelo governo.Também já foi anunciada a criação de um fundo de investimentos em habitação popular com até R$ 15 bilhões em recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), para subsidiar a compra da casa própria por famílias de baixa renda.

Sem reformas, Brasil terá "taxas anêmicas", diz FMIO crescimento do Brasil depende de uma série de mudanças que passam pela contenção dos gastos da previdência social e pela redução dos gastos obrigatórios, como os feitos com educação e saúde. Essa é a avaliação, publicada hoje (1º) no jornal Folha de S.Paulo, de Tereza Ter-Minassian, diretora do departamento fiscal do Fundo Monetário Internacional (FMI). "O Brasil está em um momento de decisão. A manutenção do equilíbrio macroeconômico e reformas estruturais permitirão um crescimento sustentável. A falta de reformas condenaria o país a taxas de crescimento anêmicas e a cobrança social", disse a diretora.Entre outras reformas defendidas por Tereza, informa o jornal paulista, está a unificação da cobrança dos impostos estaduais para evitar a guerra fiscal, o aumento da Desvinculação das Receitas da União (DRU), hoje em 20% do orçamento, e a melhora da qualidade dos gastos sociais."Para ela, é importante também aumentar o investimento em infra-estrutura. A diretora do FMI defende que a condução da política fiscal tenha como objetivo principal a redução da relação entre dívida líquida e Produto Interno Bruto (PIB), que atualmente é de 49,5%. Isso permitiria a redução da taxa de juros real", diz a reportagem.Tereza destacou, segundo a reportagem, que o Brasil possui indicadores de inflação melhores do que os de outros países em desenvolvimento, como China e Rússia. No entanto, o crescimento da economia está muito aquém do registrado por outros emergentes."A diretora chamou atenção para os êxitos da economia brasileira nos últimos dez anos: a estabilidade econômica, a opção por uma política de câmbio flutuante, a redução do endividamento externo, a redução do nível de desigualdade, e um superávit primário acima de 3% há sete anos", diz o texto da repórter Ana Paulo Ribeiro.

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