Relator associa fundos a bancos do valerioduto
Congresso em Foco
21/2/2006 14:53
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O sub-relator de Fundos de Pensão da CPI dos Correios, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), reafirmou há pouco que existem indícios de que recursos de fundos de pensão foram desviados para o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. ACM Neto apresentou um balanço dos investimentos dos fundos de pensão nos bancos Rural e BMG entre 2000 e 2005. De acordo com a CPI, as duas instituições foram fonte do valerioduto.
Segundo o sub-relator, os 12 fundos que constam do relatório aplicaram ou reaplicaram R$ 711,619 milhões em investimentos de renda fixa nos dois bancos. Ele disse que apenas um fundo, o Real Grandeza (de Furnas), priorizava as duas instituições para seus investimentos durante todo o período. No balanço, há um crescimento nos investimentos até 2002, depois uma queda em 2003, voltando a subir em 2004. "É inegável que os fundos estatais passaram, em 2004, a olhar de forma privilegiada para o Banco Rural e o BMG", declarou. De acordo com o deputado, 55% dos investimentos foram feitos naquele ano.
O sub-relator advertiu que é difícil apurar quanto os bancos ganharam com as operações. Uma análise preliminar com a média dos investimentos do mercado financeiro aponta uma margem de R$ 70 milhões de lucro possível aos dois bancos, informou. A análise ainda está em aberto e poderá ser revista.
De acordo com a CPI, os bancos Rural e BMG cederam, em 2003, R$ 40,8 milhões, ao empresário Marcos Valério de Souza, que repassou os recursos a parlamentares da base aliada. Em 2004, o BMG emprestou R$ 14,4 milhões a Valério, também distribuídos no esquema do mensalão.
Segundo o sub-relator, os 12 fundos que constam do relatório aplicaram ou reaplicaram R$ 711,619 milhões em investimentos de renda fixa nos dois bancos. Ele disse que apenas um fundo, o Real Grandeza (de Furnas), priorizava as duas instituições para seus investimentos durante todo o período. No balanço, há um crescimento nos investimentos até 2002, depois uma queda em 2003, voltando a subir em 2004. "É inegável que os fundos estatais passaram, em 2004, a olhar de forma privilegiada para o Banco Rural e o BMG", declarou. De acordo com o deputado, 55% dos investimentos foram feitos naquele ano.
O sub-relator advertiu que é difícil apurar quanto os bancos ganharam com as operações. Uma análise preliminar com a média dos investimentos do mercado financeiro aponta uma margem de R$ 70 milhões de lucro possível aos dois bancos, informou. A análise ainda está em aberto e poderá ser revista.
De acordo com a CPI, os bancos Rural e BMG cederam, em 2003, R$ 40,8 milhões, ao empresário Marcos Valério de Souza, que repassou os recursos a parlamentares da base aliada. Em 2004, o BMG emprestou R$ 14,4 milhões a Valério, também distribuídos no esquema do mensalão.
