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Em nota, os advogados de Bolsonaro confirmaram que o ex-presidente passou dois dias refugiado na Embaixada, o que, segundo eles, foi feito para "manter contatos com autoridades do país amigo". Foto: Reprodução/vídeo
André Ventura, presidente do “Chega”, principal partido de extrema-direita em Portugal, cancelou o evento que receberia Jair Bolsonaro nos dias 13 e 14 em Lisboa. O deputado alega que o cancelamento se deu em função da apreensão do passaporte do ex-presidente, e acusa a justiça brasileira de realizar uma perseguição e de retaliar o tratamento dado pelo partido ao presidente Lula.
“O Chega terá que suspender e reagendar para uma data posterior a Cimeira Mundial das Direitas. A perseguição a que alguns de nossos principais convidados têm estado sujeitos, (...) no caso do ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, no caso de apreensão e retenção de seu passaporte, (...) revelam bem o espírito de agressividade, de condicionamento e de ameaça que em certos países reina e querem fazer contra a direita mundial”, declarou
Bolsonaro responde em um inquérito policial diante de indícios de falsificação em seu cartão de vacinas. Seu documento registra que a aplicação da primeira dose foi feita na cidade de Duque de Caxias (RJ), em um dia em que o ex-presidente não estava no município. Por acaso, seu ajudante de ordens, Mauro Cid, mantinha contato e contratou serviços de um grupo criminoso especializado em falsificação de cartões de vacinação na mesma cidade.
Ventura já diz que o objetivo era impedir a chegada de Bolsonaro no evento. “Não tenho dúvidas do que vou dizer:a apreensão do passaporte do ex-Presidente Bolsonaro teve como objetivo impedir a sua vinda a Lisboa e é uma retaliação direta ao protesto do Chega contra o Presidente Lula no 25 de Abril”, publicou em suas redes sociais. O parlamentar, porém, garante que o evento será remarcado para quando Bolsonaro puder viajar.
Confira a fala completa de André Ventura: