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Procurador explica depósitos mas não convence CPI

4/10/2005
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O procurador da Fazenda Nacional Glênio Guedes tentou justificar hoje, em depoimento à Sub-relatoria de Movimentação Financeira da CPI dos Correios, a origem de dois depósitos de valor elevado registrados em uma conta conjunta que mantém com seu pai, Ramón Guedes, no Bank Boston. O procurador é acusado de receber recursos das contas do empresário Marcos Valério, apontado como operador do mensalão. Um dos depósitos, de R$ 790 mil, foi efetuado pelo escritório Tolentino & Melo, de Rogério Tolentino, advogado de Valério. Glênio Guedes afirmou que a empresa o contratou, de janeiro de 2003 a dezembro de 2005, para prestar consultoria de crédito tributário para empresas de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Detalhe: um dos sócios da Tolentino & Melo, José Roberto Melo, está entre os maiores especialistas em direito tributário do país. Quanto ao outro depósito, de R$ 120 mil, o procurador afirmou ter recebido em troca de um imóvel. O sub-relator de Movimentação Financeira, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), disse que a versão do procurador para a origem dos recursos não convenceu os membros da CPI.
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