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Congresso em Foco
9/9/2005 9:46
Os relatores Osmar Serraglio (PMDB-PR) e Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG) consideraram incontestável a existência do mensalão e se basearam em evidências testemunhais para apontar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu como "criador do esquema". Dirceu protestou, reiterou que não há provas contra ele e se disse vítima de um linchamento moral e político. "Quando vai começar o fuzilamento?" O parecer ressalta que "não há clima" para se discutir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que existe "um clamor nacional por punição" em relação à conduta dos parlamentares. Cassáveis O PL tem três representantes: Carlos Rodrigues (RJ), Sandro Mabel (GO) e Wanderval Santos (SP). Além de Roberto Jefferson (PTB-RJ), outro petebista citado é Romeu Queiroz (MG). O único nome da oposição na lista é o do ex-ministro da Previdência Roberto Brant (PFL-MG). O ex-líder do PMDB José Borba completa a relação dos cassáveis. Veja aqui quais são as denúncias e as respectivas defesas dos parlamentares que correm o risco de perder o mandato. Azeredo fora Ao longo das 61 páginas do relatório, são enumerados os 18 deputados, os indícios contra cada um deles e as respectivas defesas. Entre os crimes listados no relatório preliminar, estão o de improbidade administrativa, de infração à legislação eleitoral, de corrupção passiva e ativa, de prevaricação e de sonegação fiscal. Também é insinuada a ocorrência do crime de tráfico de influência. "Demanda do povo" "Existem elementos bastantes que podem demonstrar que os desvios de conduta por parte de deputados federais aqui citados indicam a quebra de decoro parlamentar, quando menos, pelo grave dano à imagem do Congresso Nacional, pelo comprometimento da atividade política, pela lesão à democracia representativa, pelo menoscabo ao Estado de Direito Democrático, enfim, por um amplo conjunto de crimes políticos expressivos o bastante para justificar a abertura de processo de perda de mandato dos congressistas que os praticaram", diz o parecer. A parecer segue agora para o presidente da Câmara, que marcou para o dia 13 a reunião da mesa diretora que definirá a abertura dos processos de cassação no Conselho de Ética. |
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