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Congresso em Foco
31/5/2023 | Atualizado às 21:10
"O presidente Lula me ligou de manhã. Eu expliquei para ele as dificuldades que o governo tem. O problema não é da Câmara, não é do Congresso, o problema é do governo na falta ou ausência de articulação"A fala de Lira se deu um dia depois do adiamento da votação da medida provisória 1154/2023 por risco de rejeição em plenário. Esta medida é a que prevê a formação ministerial da nova gestão, e expira na quinta-feira (1º). Sua rejeição ou o fim de seu prazo pode resultar em colapso do Poder Executivo, que teria de retornar à estrutura de 23 ministérios estabelecida no governo Bolsonaro. O presidente da Câmara alerta que não tem condições de assumir o papel de articulador no lugar da liderança do governo, visto que, segundo ele, seus recursos nesse sentido estão se esgotando. "Eu não tenho mais como empenhar. O meu papel é estar conduzindo as matérias do governo, do Estado, do interesse do país. A gente tem dado o nosso máximo. É importante que as pessoas saibam que a realidade do Congresso Nacional não é a mesma. (...) Nós estamos fazendo um esforço sobre-humano para que essas coisas [medidas provisórias] tramitem". Lira calcula que o apoio orgânico do governo na Câmara dos Deputados está limitado a 130 votos, menos da metade do necessário para aprovar um projeto de lei ou uma medida provisória. Ele conta estar buscando apoio para a MP 1154, mas não consegue prometer o resultado. "Nós não votamos ontem, passamos o dia articulando hoje, vamos agora conversar com os líderes, pegar o sentimento das bancadas", narrou. Ele também nega o teor da notícia divulgada pelo Metrópoles afirmando que teria pressionado Lula para que abrisse mão do Ministério da Saúde e das pautas controladas pelo União Brasil em troca de votos. "Quantas matérias mentirosas foram feitas hoje? Tem um site aqui de Brasília dizendo que o deputado Arthur pediu o Ministério da Saúde e os ministérios do União. Isso é uma inverdade. Isso não condiz com o jornalismo correto. Quem está se prestando a fazer isso não ajuda nesse momento. Não há achaque, não há pedido. O que há é uma insatisfação generalizada com a falta de articulação política do governo", criticou.
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