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Atrito de Haddad com Lira deve atrasar votação do arcabouço

Atrito entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), deve atrasar arcabouço fiscal,

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Iara Lemos

15/8/2023 | Atualizado às 11:42

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O atrito entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve atrasar a votação do projeto do arcabouço fiscal, Travado. Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O atrito entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve atrasar a votação do projeto do arcabouço fiscal, Travado. Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados
O atrito entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve atrasar a votação do projeto do arcabouço fiscal, Travado na Câmara pela indefinição da reforma ministerial, o arcabouço estava previsto para ser votado nesta semana, mas acabou ficando de fora das expectativas depois da noite desta segunda-feira (14). Haddad, que até então era tido como o nome do governo que consegue as melhores negociações com a Câmara, deu declarações em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, da BandNews, que desagradaram a Lira. Em dado momento da entrevista, o ministro criticou o que classificou de "superpoderes da Câmara". Segundo ele, a Casa "está com poder muito grande e não pode usar esse poder para humilhar o Senado e o Executivo". A declaração, tão logo divulgada, resultou em um recuo do deputado, que suspendeu imediatamente a reunião de líderes que trataria especificamente da tramitação do arcabouço fiscal. O presidente da Câmara ainda rebateu o comentário de Haddad nas redes sociais. "É equivocado pressupor que a formação de consensos em temáticas sensíveis revela a concentração de poder na figura de quem quer que seja. A formação de maioria política é feita com credibilidade e diálogo permanente com os líderes partidários e os integrantes da Casa", reagiu Lira. "Essa missão é do governo, e não do presidente da Câmara, que ainda assim tem se empenhado para que ela aconteça. Manifestações enviesadas e descontextualizadas não contribuem no processo de diálogo e construção de pontes tão necessários para que o país avance", acrescentou. Em seguida, o ministro da Fazenda telefonou para o presidente da Câmara para se justificar.

"As minhas declarações foram tomadas como crítica à atual legislatura. Na verdade, eu estava fazendo uma declaração sobre o fim do chamado presidencialismo de coalizão. [...] Eu defendi, durante a entrevista, que essa relação fosse mais harmônica e que pudesse produzir os melhores resultados", afirmou Haddad a jornalistas.

Fontes do Palácio do Planalto ouvidas pelo Congresso em Foco afirmaram que o governo vai tentar reverter a situação nas próximas horas, mas não garantem que isso signifique liberação de cargos.
Relator do texto na Câmara, o deputado Claudio Cajado (PP-BA) aguardava a votação do texto para esta semana, mas agora não tem mais previsão de quando será iniciada a apreciação na Casa. "A reunião foi cancelada e estou aguardando nova data", afirmou ele.
O arcabouço fiscal foi aprovado na Câmara em abril, e em junho no Senado. Ele deverá substituir o atual teto de gastos, alterando o parâmetro de limitação dos gastos públicos. Hoje, o limite é firmado a partir do total de gastos do ano anterior. O projeto altera esse critério, que passa a ser definido com base na arrecadação atingida nos últimos 12e meses. Apesar de ser mais flexível, o texto aprovado na Câmara estabeleceu a inclusão de três fundos que não eram limitados pelo teto de gastos: o Fundo Constitucional do Distrito Federal, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e os recursos para o setor de ciência e tecnologia. No Senado, eles voltaram a ser calculados fora do limite, divergindo da proposta de Cajado.
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