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Câmara dos Deputados

Líder do MST chega à CPI em meio a tumulto

Líder do Movimento Sem Terra, João Pedro Stédile, comparece nesta terça-feira (15) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara

Congresso em Foco

15/8/2023 | Atualizado às 15:22

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Com a recusa de Arthur Lira para prorrogação do prazo, CPI do MST é encerrada sem aprovar ou mesmo votar um relatório. Foto: Caio Luiz/Congresso em Foco

Com a recusa de Arthur Lira para prorrogação do prazo, CPI do MST é encerrada sem aprovar ou mesmo votar um relatório. Foto: Caio Luiz/Congresso em Foco
O economista e líder do Movimento Sem Terra, João Pedro Stédile, comparece nesta terça-feira (15) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados. para prestar depoimento como testemunha sobre as recentes ocupações feitas pelo movimento social em 2023. Os requerimentos que pediram a presença do líder do MST foram protocolados por Rodolfo Nogueira (PL-MS), Coronel Assis (União-MT) e Kim Kataguiri (União-SP). A chegada de Stédile ao colegiado foi tumultuada, pois uma comitiva de militantes ocupou corredores entoando hinos do movimento e a segurança legislativa precisou contê-los para não entrarem na sala da Comissão, cuja prioridade é dar espaço aos deputados e assessores. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=MGDwaTijljQ[/embed] A presença do líder do MST é a mais aguardada da CPI, que foi severamente criticada por buscar a criminalização do movimento por meio de seu relator, o deputado Ricardo Salles (PL-SP), acusado pela base do governo de tentar se promover por meio de ataques ao MST mirando na campanha à prefeitura de São Paulo. Em discurso brando e de tom conciliador, bastante diferente das últimas sessões da CPI do MST em que defendeu o regime militar e teceu acusações graves ao MST, Salles iniciou a 17 audiência da Comissão com uma crítica ao fisiologismo do centrão e garantiu que Stédile só sai preso da CPI se disser algo que o valha. Salles afirmou que o relatório traz indícios de que há membros do MST que usurpam a causa do movimento para conseguir terrenos e depois revendê-los a terceiros para contradizer os ideais de reforma agrária propagados por Stédile. "Convido os senhores a apontarem onde estão esses problemas porque é do nosso interesse resolvê-los. Temos 500 mil famílias assentadas no Brasil e para nós seria ideal que identificassem quem vem fazendo isso porque não representam o movimento", disse Stédile. Em seguida, Salles exibiu um vídeo e acusou o movimento de impor trabalhos forçados a uma ala dos militantes que teria menos privilégios que lideranças do MST. Stédile criticou o método usado pela CPI de visitar acampamentos sem qualquer metodologia de amostragem ou estudo sério para avaliar as reais condições dos assentamentos. "Os exemplos citados pelo senhor não traduzem o movimento e quem age assim não nos representa e precisa ir parar na delegacia. Um ou outro caso não pode nos generalizar." Sobrevida O depoimento é uma tentativa da comissão de buscar uma sobrevida, depois de ter sido esvaziada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Na semana passada, Lira cancelou o depoimento do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, em um gesto que foi lido por apoiadores como um aceno do presidente da Câmara ao governo, em uma semana de votações paradas enquanto o governo do presidente Lula (PT) não libera novos cargos ao centrão. A Comissão visava desgastar o movimento e o governo ao longo das audiências, mas o governo afirma que o tiro saiu pela culatra. "A oposição quer criminalizar o movimento, mas essa é a quinta CPI que vida prejudicar o MST e nunca nada de errado foi comprovado", disse o deputado Rogério Correia (PT-MG). "Stédile é uma referência do movimento e tem a ficha limpa. Eu vim aqui hoje para assistir a uma aula dele", afirmou Sâmia Bonfim (PSOL-SP). Como argumento para a convocação de Stédile, o deputado Coronel Assis (União-MT) relembrou as invasões feitas na Bahia e em Pernambuco em abril, após as manifestações feitas em defesa da reforma agrária. Já o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) destacou que o MST recebe o apoio público e consequentemente há necessidade de prestar contas e exercer a transparência.
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