Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. "Mentor moral": os crimes de Bolsonaro, segundo a relatora da CPMI ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

8 de janeiro

"Mentor moral": os crimes de Bolsonaro, segundo a relatora da CPMI dos Atos Golpistas

Eliziane Gama afirma que o ex-presidente tentou realizar um golpe de Estado para se manter no poder. Relatório ainda será votado

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Gabriella Soares

17/10/2023 | Atualizado 21/5/2024 às 11:30

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Criminalistas enxergam a possibilidade de conhecimento de Bolsonaro sobre minuta de golpe como seu elo com os atos de 8 de janeiro. Foto: Tania Rego/Agência Brasil

Criminalistas enxergam a possibilidade de conhecimento de Bolsonaro sobre minuta de golpe como seu elo com os atos de 8 de janeiro. Foto: Tania Rego/Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é uma das pessoas alvo de pedido de indiciamento da relatora da CPMI dos Atos Golpistas, Eliziane Gama (PSD-MA). Segundo a senadora, o ex-chefe de Estado incorreu nos seguintes crimes em relação aos atos de 8 de janeiro: golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa e violência política. Eliziane indica que Bolsonaro foi o "mentor moral" de ataques contra a República. De acordo com o parecer, o ex-presidente instrumentalizou as instituições públicas em uma busca para se manter no poder. "Visto como figura "mítica" por seus apoiadores, Jair Bolsonaro se utilizou como pode do aparato estatal para atingir seu objetivo maior: cupinizar as instituições republicanas brasileiras até a seu total esfacelamento, de modo a se manter no poder, de forma perene e autoritária e perene", diz o relatório.
  • Veja a íntegra do relatório da senadora
Para a senadora, o histórico do presidente e suas ações durante 2022, com ataques ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assim como suas ações depois da derrota para o presidente Lula, em outubro de 2022, mostram a autoria, "seja intelectual, seja moral", de Bolsonaro no 8 de janeiro.
  • Quem são os 61 alvos de pedido de indiciamento da relatora
Uma comissão parlamentar mista de inquérito não tem o poder de indiciar uma pessoa. No entanto, o colegiado pode indicar para o Ministério Público e outras autoridades competentes o indiciamento de acordo com os atos investigados pelos congressistas.
  • Leia também: Oposição quer indiciamento de Lula na CPMI dos Atos Golpistas
Para que a CPMI peça o indiciamento de Bolsonaro, ainda é necessário que o colegiado aprove o relatório de Eliziane. A oposição apresentará votos em separado (relatórios paralelos). No entanto, a relatora não deve ter dificuldades para ter o seu parecer como a palavra final, já que governistas têm maioria na comissão. Eliziane diz que Bolsonaro incitou a violência durante 2022. A senadora relembrou as críticas do então presidente ao sistema eleitoral e acusações de fraudes que nunca foram provadas. Outro ponto apontado por ela foi o depoimento do hacker da Vaza Jato, Walter Delgatti Neto, na CPMI. O hacker afirmou que teve reunião com Bolsonaro para discutir um plano para produzir provas falsas de uma suposta vulnerabilidade nas urnas eletrônicas. Delgatti também afirmou que Bolsonaro queria que ele assumisse a autoria de um suposto grampo contra o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. Eliziane cita ainda reportagens do Uol e de O Globo, sobre uma suposta reunião de Bolsonaro com os comandantes das Forças Armadas em que foi discutida uma emenda de golpe de Estado depois das eleições de 2022. A empreitada golpista foi relatada pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro em delação premiada. "Os fatos aqui relatados demonstram, exaustivamente, que Jair Messias Bolsonaro, então ocupante do cargo de presidente da República, foi autor, seja intelectual, seja moral, dos ataques perpetrados contra as instituições, que culminou no dia 8 de janeiro de 2023", disse o relator.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

TSE Jair Bolsonaro Forças Armadas Tribunal Superior Eleitoral golpe de estado eliziane gama Alexandre de Moraes Mauro Cid CPMI dos Atos Golpistas

Temas

Democracia Congresso Notícia

LEIA MAIS

Congresso

Projeto prevê assento extra gratuito a passageiros com obesidade gra

JUDICIÁRIO

"Careca do INSS" poderá escolher se vai depor na CPMI, decide Mendonça

Violência Escolar

Audiência pública discute a violência nas escolas brasileiras

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

RELAÇÕES EXTERIORES

Após condenação de Bolsonaro, Eduardo defende invasão dos EUA

2

Julgamento do Golpe

Internet reage com memes à condenação histórica de Bolsonaro

3

Julgamento do Golpe

Conselheiro de Trump ataca STF e Moraes após condenação de Bolsonaro

4

TRAMA GOLPISTA

Quem são os próximos a serem julgados por tentativa de golpe no STF?

5

CORRUPÇÃO

PF prende "Careca do INSS" em operação contra fraude em aposentadoria

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES