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Conflito Israel-Palestina

Pacheco critica comparação de Lula sobre Holocausto e pede retratação

Fala de Pacheco foi seguida de críticas de senadores governistas pela violência em Gaza contra civis palestinos

Congresso em Foco

20/2/2024 | Atualizado 21/2/2024 às 10:59

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Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso, adiou votação por falta de acordo para análise de vetos. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso, adiou votação por falta de acordo para análise de vetos. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou nesta terça-feira (20) a fala do presidente Lula (PT) sobre a guerra em Israel ser comparável ao Holocausto. Em discurso, o chefe do Executivo comparou a violência exercida pelas forças armadas israelenses contra mulheres e crianças na Palestina às ações cometidas pelo governo alemão durante o Holocausto. "Estamos certos de que essa fala equivocada não representa o verdadeiro propósito do Presidente Lula, que é um líder global conhecido por estabelecer diálogos e pontes entre as nações, motivo pelo qual entendemos que uma retratação dessa fala seria adequada, pois o foco das lideranças mundiais deve estar na resolução do conflito entre Israel e Palestina", disse Pacheco durante sessão do Senado nesta terça-feira (20). O governo de Israel declarou o presidente Lula "persona non grata" no país na última segunda-feira (19). A fala do presidente brasileiro abriu uma crise diplomática entre os governos brasileiro e israelense. Pacheco afirmou que o Brasil "é mundialmente conhecido por sua diplomacia moderada" e pediu diálogos para a pacificação de "modo equilibrado". "Genocídio é o extermínio deliberado de um povo, por motivos de diferenças étnicas, nacionais, raciais ou religiosas. Há um plano para se eliminar aquele grupo", disse Pacheco. "Ainda que a reação perpetuada pelo governo de Israel venha a ser considerada indiscriminada e desproporcional, não há como estabelecer um comparativo com a perseguição sofrida pelo povo judeu no nazismo." Depois da fala de Pacheco, houve elogio por parte da oposição. Filho de palestino, o senador Omar Aziz (PSD-AM) questionou o que seria então a morte de 10 mil crianças, como isso seria tipificado. "Fazer essa reprimenda ao presidente Lula? Aí não dá, presidente", disse. Segundo ele, não houve "histerismo" quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu uma deputada alemã com ligações com o nazismo. Em julho de 2021, esteve no Brasil a deputada alemã Beatrix von Storch, do partido de extrema-direita AfD e neta de Ludwig Schwerin von Krosigk, antigo ministro das Finanças do regime nazista de Hitler. Na ocasião, Beatrix foi recebida e posou para foto com Bolsonaro no Palácio do Planalto. "Não tem que se comparar, realmente, com o Holocausto, é impossível. O presidente Lula nunca abraçou deputada nazista neta de ministro. E a direita quietinha", contestou o senador (veja no vídeo abaixo).

Falei agora há pouco no Senado sobre a morte de mais de 30 mil palestinos pelo governo de Israel. Repito todo o respeito ao povo judeu, mas devemos sim falar sobre o que a Direita está fazendo naquela região e, inclusive, contando com o silêncio da Direita daqui. pic.twitter.com/CxHldLd8mO

- Omar Aziz (@OmarAzizSenador) February 20, 2024
O líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que é judeu, criticou ainda a morte de civis palestinos com a desculpa de se "caçar"o Hamas. Ainda que tenha criticado a comparação com o Holocausto, Wagner disse que a posição do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não é apoiada por todos os judeus. "O povo judeu não pode comungar com a morte de civis por qualquer motivo", disse Wagner. "A motivação do presidente Lula é a busca pelo cessar-fogo".
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