Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Liberalismo: mercado e individualismo | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Marcus Pestana

Abram alas para a nova geração

Marcus Pestana

O equilíbrio fiscal e o IOF

Marcus Pestana

Viva o cinema brasileiro!

Marcus Pestana

O desafio da produtividade

Marcus Pestana

Sinfonia Barroca, o Brasil que o povo inventou

Correntes políticas

Liberalismo: mercado e individualismo

No seu passeio pelas correntes de pensamento político, Marcus Pestana, depois de discorrer sobre o conservadorismo, aborda o liberalismo

Marcus Pestana

Marcus Pestana

25/2/2023 9:30

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

O avanço do liberalismo está vinculado à Revolução Industrial. Foto: Reprodução

O avanço do liberalismo está vinculado à Revolução Industrial. Foto: Reprodução
O liberalismo surge como o conjunto de ideias e teorias que animou a transformação política e econômica que deu lugar ao sistema capitalista e à democracia moderna, a partir da ruptura com o Antigo Regime, a monarquia absoluta de origem divina, os traços feudais remanescentes e o mercantilismo. A tradição do pensamento liberal está presente nas obras de Locke, Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Adam Smith, Tocqueville, John Stuart Mill, Von Misses, Hayek, Karl Popper e Milton Friedman, entre outros. Esta trajetória nasceu entrelaçada com as quatro grandes revoluções: Revolução Gloriosa, Revolução Americana, Revolução Industrial e Revolução Francesa. O pensamento conservador, discutido no sábado passado, foi mais uma reação ao que julgavam os excessos do liberalismo na ruptura com o passado, os costumes, as tradições e as instituições. Os conservadores, grosso modo, se identificavam mais com os processos de transformação na Inglaterra e nos EUA, que asseguraram, segundo eles, traços de continuidade, do que com os traços disruptivos da Revolução Francesa. Na Inglaterra, onde nasceu o capitalismo, a monarquia foi mantida até hoje em sua versão parlamentarista constitucional. O pensamento liberal parte do direito natural que o ser humano teria à vida, à liberdade e à propriedade. A livre iniciativa de cada indivíduo levaria ao desenvolvimento da sociedade como um todo. A maior tradução deste princípio está presente na metáfora da "mão invisível" de Adam Smith, que afirmava que cada um agindo individual e livremente para obtenção de melhores resultados para si, indiretamente e ainda que sem a consciência sobre isso, maximizaria os ganhos de todos. Para isso, o Estado deveria ser mínimo, cuidando apenas das tarefas impossíveis de serem entregues à sociedade e ao mercado, como a defesa nacional, a garantia do cumprimento da Constituição e das Leis, a defesa da estabilidade da moeda e a promoção da livre concorrência. Os governos deveriam ter poderes extremamente limitados para não interferir na liberdade política e econômica dos indivíduos. A política monetária deveria agir consoante ao livre jogo de mercado, a política fiscal deveria ser austera e prudente, a carga tributária a menor possível e o mais uniforme concebível, o protecionismo extinto com suas barreiras e tarifas, o câmbio flutuante, e toda sorte de intervencionismo evitado (salário mínimo, subsídios setoriais, seguro social obrigatório, licenciamento profissional, estatização de atividades). A regulação pública deveria ser discreta nos setores de monopólio técnico natural (energia, telecomunicações, ferrovias, saneamento). Ou seja, mais sociedade de cidadãos livres, mais mercado, menos Estado. E o poder descentralizado e desconcentrado. Mesmo as políticas sociais de educação, saúde e previdência deveriam buscar idealmente soluções voluntárias de mercado com subsídio às famílias pobres. E até mesmo um Programa de Renda Mínima, com o imposto de renda negativo, colocar dinheiro diretamente na mão dos cidadãos livres pobres e não da burocracia estatal. Para quem quiser se iniciar no pensamento liberal recomendo a leitura do recente livro de Mario Vargas Llosa, "O Chamado da Tribo", e os clássicos de Friedrich August Von Hayek, "O Caminho da Servidão" e de Milton Friedman, "Capitalismo e Liberdade".   
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

economia Marcus Pestana Locke Rousseau revolução francesa revolução industrial liberalismo Adam Smith Milton Friedman Voltaire Revolução Gloriosa correntes políticas

Temas

Economia Mundo Opinião Colunistas Coluna Democracia
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Comunicação e justiça

Liberdade de acesso à informação ou palanque midiático?

2

Reforma política

A federação partidária como estratégia para ampliar bancadas na Câmara

3

Política ambiental

Política ambiental: desmonte, reconstrução e o papel do Congresso

4

Intolerância

Quando se ataca um povo, fere-se toda a humanidade

5

Polarização online

A democracia em julgamento: o caso Zambelli, dos feeds ao tribunal

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES